O silêncio reinava entre os escombros do Dojo. O ar ainda carregava o cheiro de cinzas e sangue. Takkuma, possuído pela Kitsune, caminhava lentamente em dire??o a Renshiro, seus passos ecoando como o prenúncio do inevitável. Renshiro, ferido, tremia. Seu corpo já n?o obedecia mais sua vontade. Ele estava acabado. Seu orgulho esmagado. Seu destino selado.
Renshiro: (com a voz fraca, cuspindo sangue, tentando se arrastar para trás)
"E-eu… eu admito. Você… você venceu."
A Kitsune parou diante dele, seus olhos azul-escuros brilhando com frieza e desprezo. Ela inclinou a cabe?a, analisando seu adversário derrotado como se fosse um inseto esmagado.
Kitsune: (sorrindo cruelmente)
"Oh? Agora você admite? Agora que está caído, sem for?as, você finalmente entende sua inferioridade?"
Renshiro, em desespero, abaixou a cabe?a e apertou os dentes.
Renshiro: (tentando segurar o orgulho, mas falhando)
"Por favor… me poupe. Eu… eu serei seu servo leal! Você precisa de soldados, n?o precisa? Eu posso ser útil! Juro que posso…"
A Kitsune riu. Uma risada baixa, sarcástica, carregada de nojo.
Kitsune: (interrompendo-o, sua voz carregada de desprezo)
"Um servo leal? Você n?o passa de um boneco de pano… sujo… e rasgado."
Os olhos de Renshiro se arregalaram. Seu corpo congelou.
Renshiro: (gaguejando, em choque)
"N-n-n-n?o…"
A Kitsune ergueu a m?o lentamente, as garras brilhando com uma energia selvagem e destrutiva. Seu sorriso cruel se alargou.
Kitsune: (sussurrando com prazer)
"Hora de rasgar esse boneco."
ESSENCE SEAL!
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Com um movimento rápido e preciso, as garras da Kitsune perfuraram o cranio de Renshiro. No mesmo instante, as chamas do Kitsune Purgatory envolveram seu corpo, queimando-o de dentro para fora.
Renshiro: (gritando, seus olhos cheios de lagrimas de sangue)
"T-Takkuma, me perdoe…"
Mas n?o havia mais Takkuma ali para ouvi-lo. A única resposta que ele recebeu foram as chamas consumindo sua existência. Segundos depois, tudo o que restava era um corpo carbonizado. As lágrimas de sangue que Renshiro derramou antes de morrer ainda estavam visíveis em seu rosto queimado. A Kitsune suspirou de satisfa??o, limpando as garras ensanguentadas em suas vestes.
Kitsune: (friamente, olhando para os restos de Renshiro)
"Patético."
De repente, o brilho intenso nos olhos de Takkuma come?ou a enfraquecer. Seu corpo tremeu e a Kitsune, satisfeita, voltou a se adormecer dentro dele. O corpo de Takkuma caiu de joelhos no ch?o. Sua respira??o estava pesada. Seus olhos voltaram ao normal… e ent?o, ele viu.
Takkuma: (olhando para o cadáver de seu irm?o, sentindo a realidade se despeda?ar dentro de si)
"O que… eu fiz?"
Ele caiu no ch?o, tremendo, e come?ou a chorar. O peso do que aconteceu esmagou sua mente. Nyx, Kenjiro e Ryota, que assistiram a tudo sem poder interferir, finalmente se aproximaram.
Nyx: (ajoelhando-se ao lado dele, com um olhar preocupado)
"Takkuma-San… você está aqui agora? Você… está bem?"
Takkuma: (com a voz quebrada, sem levantar a cabe?a)
"Eu… eu matei ele."
Kenjiro: (desviando o olhar, tentando encontrar palavras, mas sem sucesso)
"..."
Ryota, como médico, sabia que precisava agir. Engolindo o nó na garganta, ele rapidamente pegou suas ataduras e come?ou a cuidar dos ferimentos de Takkuma.
Ryota: (tentando manter a calma, enquanto amarrava as bandagens)
"Chorar n?o vai mudar o que aconteceu. Agora precisamos seguir em frente."
Takkuma n?o respondeu. Seu olhar ainda estava preso no corpo de Renshiro. Mas ele sabia que Ryota estava certo. Ele fechou os olhos, respirou fundo e se levantou com dificuldade. Seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar… mas sua determina??o, embora abalada, ainda existia ali.
Takkuma: (olhando para seus amigos, com a voz cansada)
"Para onde vamos agora?"
Nyx olhou para ele, surpresa. Ela n?o esperava que ele se recomporia t?o rápido. Kenjiro suspirou e olhou para o mapa.
Kenjiro: (tentando aliviar o clima, for?ando um sorriso)
"Bem… depois desse inferno, eu acho que qualquer lugar parece um paraíso."
O grupo permaneceu em silêncio por alguns segundos, apenas ouvindo o vento carregar as cinzas da batalha. Eles n?o sabiam exatamente o que viria a seguir… com apenas uma coisa certa...