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Prólogo

  Um som de espada cortando o ar, reverberou na montanha rochosa. Em um piscar de olhos após o som, a montanha explodiu em vários peda?os, lan?ando uma coluna densa de poeira para o céu. Relampagos iluminavam o interior da coluna de detritos. A terra tremeu, os animais fugiram apressados, enquanto os céus escaparam devido a uma quantidade de poeira lan?ada pela explos?o. Os rios próximos à montanha ferveram em quest?es de segundos, sua evapora??o acentuando o cenário desértico que se instaurou.

  Uma silhueta vermelha brilhou em oposi??o a um azul, no epicentro da explos?o. Seus contornos ficaram mais visíveis no céu escuro à medida que os segundos se passavam. A silhueta vermelha disparou na velocidade de um raio, causando uma resposta da figura de azul, na mesma velocidade. O som de espadas se chocando precedeu o som de explos?o.

  A for?a desse ataque superou em muito o primeiro. Foi t?o grande que a coluna de poeira foi extinta, o terreno foi achatado, formando um abismo profundo onde antes ficava a imponente montanha. Os céus foram limpos, e o terreno na volta do abismo recém-formado, foi totalmente aplainado.

  A troca de golpes foi brutal, com for?a de abalar ou solo, e mudar a disposi??o das nuvens nos céus. O abismo era mais profundo, fissuras gigantes se restringiam a sua borda.

  Depois de uma dúzia de movimentos, os lutadores em forte oposi??o, encararam-se das laterais do abismo.

  — Admito que subestimei você Rei Azure, mas também está claro que você superestimou-se achando que me venceria - disse a figura de vermelho, com as sobrancelhas franzidas.

  — Obrigado por reconhecer minha for?a velho amigo, seja lisonjeado por você mostrar que n?o me cultivei até onde estou em v?o, afinal ser elogiado pelo imperador das chamas é uma honra - declarado despreocupado a figura vestida de azul marinho.

  — Chega de bobagens, e entregue o Selo Real! Você deve saber que n?o pode manter algo assim.

  — Nunca foi minha inten??o mantê-lo só para mim. Mas dividir algo assim é complicado. Afinal seus usos n?o s?o como os outros artistas.

  Com um sorriso de escárnio, o imperador das chamas, mobiliza sua energia. Envolto em chamas ofuscantes, ele segurava firme sua espada à frente de seu corpo.

  — Essa é sua decis?o final? Muito bem, terei que tirar o Selo Real do seu cadáver.

  — Velho amigo, que arrogante da sua parte. Já faz mais de 900 anos que alguém de nosso nível morreu. E você diz que hoje pode replicar tal feito? Bom vamos ver se você é t?o forte ou se é apenas um tolo de muitas palavras.

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  Mal havia acabado de falar, uma armadura azulada come?ou a se solidificar pelo corpo do Rei azul. A temperatura a sua volta come?ou a cair alguns graus. Sua m?o direita mantinha sua espada à frente de seu corpo.

  O ar ondulava, ao redor dos dois seres em oposi??o. A qualquer momento a batalha de propor??es apocalípticas iria recome?ar. Em um instante as figuras algumas das extremidades do abismo, enquanto uma explos?o ocorre no centro, alargando mais as bordas do imenso buraco.

  Rasgos espaciais do tamanho das lágrimas eram visíveis por todo o lugar. O local da batalha tornou-se uma zona de morte absoluta, ao som de espadas, chutes e socos. O espa?o come?ou a se dobrar e ondular nos centros das colis?es.

  O Rei Azure, confiando em sua armadura, avan?ou sem medo de retalia??o pesada, o que lhe deu alguns segundos de vantagem. Um objeto retangular azul escuro, apareceu sem demora em sua m?o esquerda. Concentrando energia em sua m?o lan?ou o objeto com toda a sua for?a, numa determinada dire??o.

  — N?o!!! - o grito do imperador das chamas, recuperado de sua fraqueza momentanea, é avassalador. Tentando manter uma postura decidida:

  — Sua a??o n?o se limita apenas ao nosso conflito pessoal. Agora todo o santuário será seu inimigo. N?o serei só eu a ca?ar o Selo Real, e ver toda a Mans?o Azure como inimiga.

  — N?o tenho nada a temer. Se é a guerra que vocês querem, sabem onde encontrar. Mas aviso, podemos ser aniquilados, mas n?o antes de regar o santuário com sangue — com uma express?o indiferente, o Rei Azure fez sua declara??o, desaparecendo logo em seguida como se nunca tivesse estado ali.

  Perdido em pensamentos, o imperador das chamas, n?o percebeu que a centenas de metros de distancia, o espa?o vazio ondulava suavemente. Passado um tempo depois da dura batalha, o vazio foi rasgado como um tecido, revelando um jovem com porte extraordinário e vestes prateadas de linho fino. O jovem atravessou o espa?o como se estivesse passando no quintal de sua casa. O seu olhar era penetrante, e sua postura indiferente.

  — inesperado, porém interessante, n?o imaginei que encurralado ele escolheria lan?ar seu Selo Real no mundo mortal. Depois de todo meu trabalho meticuloso... Bom n?o faz mal, talvez essa mudan?a agite as coisas mais do que anterior. Estou muito ansioso pelo resultado — disse o Jovem misteriosamente para si mesmo, antes de rasgar o vazio novamente e desaparecer no espa?o acizentado.

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