Você n?o é o seu corpo.
Parece fácil, mas n?o é. Tive que repetir muito para mim mesmo, até come?ar a ter a verdadeira no??o do que representam essas duas palavras: EU SOU.
Eu me senti, e me chamei Zadckiel, que mais tarde muitos chamariam, inicialmente, de “o juiz”, porque como tal me julguei ser, e de “o abominado” por muitos outros, na longa fita do tempo que come?ou a se desfiar a partir dali.
Vi, tal como eu fiz, muitos outros se reconhecendo por nomes, alguns iguais, outros diferentes, e eu sabia o nome de todos eles, e chamamos a consciência de onde tínhamos vindo de o UM, a FONTE, o PAI M?E, e alguns até mesmo de TROV?O, e ela éramos nós também, como cada um de nós éramos ela, porque estávamos ligados com ela, muito próximos dela, a apenas um “sentir” dela. E ela nos incentivava a continuar, a ver à frente e a reconhecermo-nos como um e como infinitude que éramos e como infinidade de números que podíamos nos contar.
E assim fizemos.
Olhamos para as possibilidades, e do um que éramos trouxemos a sensa??o do amor, essa sensa??o de algo t?o grande e importante para o qual n?o existem palavras para descrever. E, tendo conhecimento dele, vimos que assim sentíamos para cada um de nós e para o UM, e ficamos maravilhados com isso, e nos vimos incentivados a continuar sendo.
E do amor trouxemos a luz, e ent?o vimos espa?os que ela, a luz, n?o estava para poder existir, e onde ela n?o estava chamamos de escurid?o. N?o a escurid?o da ausência da luz, pois que, tal como nada existe fora do UM, também nada existe fora da luz. Essa escurid?o era algo como uma sombra densa, e com ela, com essa luz escura, ficamos maravilhados. Em nossos seres embalamos essas duas possibilidades, e as amamos, a luz e a escurid?o.
Unauthorized use of content: if you find this story on Amazon, report the violation.
Ent?o condensamos a luz em energia, e em filamentos, cada vez maiores e mais grossos, até que surgiu algo, algo que podíamos moldar.
Era a energia mais densa, mais pesada, feita de filamentos espessos, que unimos e tran?amos cada vez mais, sempre mais, tornando-as como cordas de energia, que fomos aumentando cada vez mais em número e densidade.
Felizes com as maravilhas que tínhamos, e éramos, porque a energia éramos nós, passamos a utilizar de tudo que havíamos criado, para criar coisas ainda mais complexas.
Criamos dimens?es, várias, como nichos de vibra??o, sempre ainda muito próximas da FONTE. Dentro dessas dimens?es criamos universos, e dentro deles esses filamentos de energia se tornaram gases, que se tornaram galáxias, que juntamos em glóbulos, e depois sistemas, em núcleos, e nesses sistemas, para que existissem, grandes esferas de energia, em fornalhas de átomos, para poder mudá-la, transformando essa energia em coisas cada vez mais pesadas.
Como express?es do UM que somos, podíamos nos instalar e animar qualquer coisa da cria??o.
Foi isso que muitos de nós viram como maravilhosas possibilidades.
Alguns de nós se viram como dimens?es, ou universos, ou galáxias, sistemas, sóis, nesse tipo de experiência mergulhando e se divertindo como crian?as.
Energia bruta, viva, explosiva, éramos nós.
Mas, alguns de nós, criativos, diminuíram mais um tanto a vibra??o dessa energia e, das explos?es de sois, fizemos novos sóis, e também muitos objetos mais escuros e densos, fazendo surgir, ent?o, planetas e luas. Vimos possibilidades ainda mais fortes nesses objetos, e come?amos a criar e animar coisas, instalando nessas cria??es partes de nós mesmos, sementes minúsculas que lan?ávamos de nossas consciências, e chamamos isso de vida. Ficamos felizes quando vimos uma infinidade de pequenas sementes divinas mergulhando no que criávamos, miríades de irm?os ansiosos por novas experiências que as animassem.
E nossa consciência foi se alterando nesse processo de ser, e come?amos a nos alterar, por mudar a distancia em consciência que tínhamos do UM, ocasionando mais inúmeras quedas, desde quando fomos tornados consciências. Foram inúmeros graus de queda, mas, ainda assim, todos nós tínhamos a consciência de como tudo havia come?ado, e de quem éramos nesse processo.
No entanto, sempre ficava aquela pergunta, como a m?nada logo ao meu lado se fazia: E se formos um pouco mais fundo??? E se???