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Início de grandes problemas

  Tinha tudo para ser o dia mais feliz da minha vida, pois tinha reencontrado os meus melhores amigos, mas sem perceber acabei me afastando um pouco tanto da minha família e principalmente do Geremy. Dava para sentir a decep??o que o Geremy experimentou naquele momento, eu deixei ele completamente de lado, havia me esquecido totalmente do nosso compromisso. E, por fim, desconsiderei todo o seu sacrifício. Embora seja um mal entendido, eu senti a dor dele.

  Enquanto me recuperava, a tia Lucy vinha frequentemente me visitar, o Tony aparecia ocasionalmente, estava muito ocupado com a gerência do novo Casino, nada posso falar do tio John que nunca vi a cara dele, embora tenha concordado com o casamento, receber aceita??o dele era a coisa mais difícil de se alcan?ar. Nesse mesmo período, o tio John mandou o Geremy para o exterior, para ajudar na gerência de uma nova empresa da família.

  Sempre que a tia Lucy me visitava, apenas pedia que ela mentisse para o Geremy dizendo que estava tudo bem, pois sabia que caso ele soubesse que estava num estado depressivo, ele largaria tudo e voltaria para o País, apenas n?o queria mais problemas entre o Geremy e o tio John.

  –Por isso você nunca me mandou mensagem, May? Perguntou Geremy meio triste. Embora n?o tenhamos noivado, nós ainda estamos comprometidos.E o senhor Clark, o que ele faz aqui? Foi ele quem lhe apresentou o homem ao seu lado?

  –N?o fale assim do Pete! Ele n?o me apresentou ninguém, é tudo um mal entendido. Respondeu May.

  –Pete? Ah, sim! Agora os dois se tornaram próximos ao ponto de deixar as formalidades de lado.

  –Geremy, por favor, me escuta! May falou já com voz alterada.

  –Quer saber, está tudo claro para mim, desculpa tio William, tia Christine por isto! Com a vossa licen?a.

  Geremy saiu sem esperar nenhuma explica??o minha, aquilo foi um golpe para mim! Segui o Geremy até o lado de fora da casa.

  –Geremy, por favor, espere! Gritei entre lágrimas. O Geremy era muito sensível e às vezes tomava decis?es precipitadas.

  –May! Espere! Precisamos conversar! Gritou meu Pai.

  Virei para o meu pai e vi que ele estava com uma cara muito séria.Desculpei-me do Pete e Kai pelo ocorrido e nos despedimos, afinal parecia que o meu pai tinha uma coisa importante a conversar comigo.

  Entramos em casa, fomos até à sala onde já se encontrava a minha m?e. Sentamos e meu pai come?ou a falar.

  –Filha, você n?o pode mais casar com o Geremy.

  Olhei para o meu pai, olhei para minha m?e, como ele podia dizer aquilo, afinal eles insistiram tanto que eu casasse com o Geremy.

  –Pai, porquê dessa decis?o t?o repentina? Lembro que o senhor era o mais animado com este casamento.

  –Sim, na época pensei que fosse a melhor coisa, mas agora acho que n?o foi a melhor decis?o.

  –Alguma coisa aconteceu? Perguntei ainda supresa.

  –Nada aconteceu, apenas n?o posso explicar os motivos agora. Amanh? iremos a casa dos seus tios para comunicar o rompimento do seu compromisso com o Geremy.

  –M?e? A senhora n?o vai dizer nada?

  –N?o, minha pequena, apenas escute seu pai.

  Naquele momento só podia pensar que algo havia acontecido e eles n?o queriam me contar. Mas também já previa a discuss?o entre os dois irm?os amanh?, se foi difícil para o tio John aceitar o casamento, seria mais difícil para ele romper.

  NO DIA SEGUINTE

  Já estávamos a caminho da casa do tio John, durante o percurso ninguém falou nada, todos estávamos pensativos, afinal n?o era fácil lidar com o tio John.

  Chegamos à casa do tio John, onde fomos recebidos pela tia Lucy.

  –Bom dia, tia Lucy! Cumprimentei. –Bom dia, minha pequena menina! Tia Lucy respondeu toda alegre, o rosto dela transmitia ternura, paz, alegria.

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  –Tia Lucy, o Geremy voltou para casa ontem? E como ele está?

  –Sim, ele voltou. Desde ontem ainda n?o saiu do quarto, podes subir para falar com ele. Acho que ao ver-te ele vai se animar.

  –Tudo bem! M?e, Pai, vou subir para falar com o Geremy.

  Os meus Pais acenaram simultaneamente.

  Saí e deixei meus Pais e a tia Lucy ainda conversando no jardim.Durante o trajecto para o quarto de Geremy cruzei-me com o Tony, já fazia muito tempo que n?o o via. Corri e pulei em seus bra?os.

  –Tony, gritei toda animada. Há quanto tempo, senti até saudades das suas provoca??es. Come?amos a rir.

  –Ohh! May, também sinto tantas saudades suas, o Casino sem ti, n?o tem nenhuma gra?a.

  –Mas n?o se preocupe, em poucos dias estarei de volta. A propósito, tem falado com o senhor Clark?

  –Poucas vezes! Desde que você sofreu aquele acidente raramente nos encontramos. Por quê?

  –Nada, apenas curiosidade e falando nisso, como está o Geremy?

  –Ahhh! Ontem chegou todo furioso, entrou no quarto e até agora ainda n?o saiu. O que houve?

  –Uma longa história, conto depois.

  Enquanto conversava com o Tony, de repente passou o tio John.

  –Bom dia, tio John! Cumprimentei-o.

  Ele apenas olhou para mim com aquela express?o fria e de poucos amigos no rosto e acenou com a cabe?a.

  –Vá, entre e converse com Geremy! Tony disse quebrando o gelo que havia se criado no corredor.

  Bate a porta e entrei no quarto de Geremy e como o esperado, ele n?o queria conversar comigo, mas depois de tanta insistência ele acabou sedendo. Expliquei o mal entendido do outro dia, os motivos de n?o ter entrado em contacto com ele e o mais importante, a decis?o dos meus pais.

  –Geremy, os meus Pais querem romper o nosso compromisso.

  –O quê? Por que? O que levou eles a tomarem essa decis?o?

  –N?o sei também, meu pai apenas disse que n?o podia me explicar agora, mas que era a melhor coisa a se fazer no momento. E hoje, estamos aqui para isso, eu apenas tenho medo da reac??o do tio John.

  –E você quer romper o compromisso, May?

  –N?o sei, mas acho melhor assim, meu pai nunca foi de tomar decis?es precipitadas, uma grande raz?o ele deve ter.

  –Eu apoiarei qualquer decis?o que tomar, apenas vamos esperar que o meu pai aceite. E mais, acho que tenho que me desculpar dos seus amigos, fui muito rude ontem.

  –Na verdade, nenhum deles ficou ofendido. Mas seria bom para n?o ficar mal entre vocês.

  Enquanto conversavamos, barulho vindo da sala principal nos interrompeu, corremos para ver o que estava acontecendo. E como esperado, era meu pai discutindo com o tio John.

  –Você institui tanto que o Geremy casasse com a sua filha, e hoje diz que quer romper? Gritava o tio John.–Escuta irm?o, isso n?o vai ser possível, eles v?o ter que casar.

  –Eu n?o vou casar a minha filha com o Geremy, isso seria um grande erro. Eles s?o...

  De repente a minha m?e segurou no bra?o do meu pai como forma de reprova??o ao que ele estava preste a dizer.

  –Eles s?o... O quê? O que eles s?o? A sua filha é uma órf? coitada que tirou a sorte grande de ser adoptada pela família Foxy, e eu abri espa?o para que ela pudesse casar com meu filho mais novo embora ela seja desprezível ao meus olhos!

  Cada palavra que o tio John proferia me féria cada vez mais, apenas n?o sei onde foi que eu errei com o tio John.

  –Desprezível? Minha filha é desprezível ao seus olhos? Desprezível é você que n?o consegue ao menos assumir responsabilidade por cada acto que comete, apenas deixando que as pessoas limpem a sujeira por ti.

  –Se eu me responsabilizasse por cada acto que eu cometo n?o teria chegado onde eu estou hoje.

  Aquela conversa parecia mais uma troca indirecta de acusa??es. O que meu pai sabia do tio John que ninguém mais sabia e o que o tio John fazia pelas costas da família Foxy que despertava tanta ira em meu pai.

  –Olha, William, você pode ser o filho mais velho da Família Foxy, mais isso n?o lhe dá o direito de tomar decis?es e romper quando quiser. Sabe como foi difícil aceitar a sua filha como futura noiva do meu filho?

  –Pai, eu n?o quero me casar com a May! Geremy de repente falou .

  Um soco voou directamente para cara do Geremy. Nunca pensei que o tio John fosse capaz de agredir o Geremy.

  –N?o queres casar com ela? Ent?o com quem queres casar? Com aquela mulher com quem te vi conversando há algum tempo?

  Afinal o Geremy já tinha uma paix?o, por isso na altura n?o estava t?o animado com o noivado, ele estava apaixonado por uma outra pessoa.

  –O senhor sempre tomou decis?es por mim, pelo Tony e até a m?e n?o pode contrariar o senhor. Nós já crescemos, n?o somos mais crian?as, queremos tomar nossas próprias decis?es. Geremy falava entre lágrimas, o meu cora??o chegou a doer ao vê-lo naquele estado.

  –Sob o mesmo tecto que eu vocês v?o sim seguir minhas ordens.

  –Hoje mesmo eu saio desta casa.–Ahh, sim, prossiga! Quero ver como vai sobreviver, vou bloquear todos os seus cart?es e contas.

  –Meu filho n?o se preocupe, podes vir morar na Mans?o Foxy! Meu pai falou olhando para o Geremy. –Christine, May, vamos embora dessa casa. Nada podemos conversar com o insensível de John.

  –Obrigado, tio William. Acho que terei que aceitar.

  –Agora você vai se esconder nas asas do seu tio? Está bem, se saíres por aquela porta n?o volte nunca mais para esta casa.

  O Geremy apenas olhava para sua m?e, vendo a tristeza em seus olhos e n?o poder fazer nada para consolá-la. Apenas podia ser forte por ele e pela tia Lucy.

  Despedimos a tua Lucy e saímos da casa do tio John, o Geremy ficou para arrumar as suas coisas.

  Durante o caminho para Mans?o, o meu pai apresentava um rosto triste, dor em seus olhos podia se notar, a actual personalidade do tio John com certeza machucava meu pai.

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