Chegou o dia previsto para a viagem de Tony e Pete à Ilha.
Tudo decorria conforme a Christine tinha planeado.
Quando os dois pegaram um barco em direc??o à Ilha o Pete parecia t?o animado com tudo aquilo, por outro lado, o Tony parecia muito apreensivo e pensativo, parecia que muita coisa passava em sua mente.
Enquanto o Pete aproveitava cada momento daquela viagem, o Tony continuava perdido em seus pensamentos, ele estava num mundo realmente muito distante.
Há 8 ANOS
TONY
Há 8 anos eu conhecia o Pete, a primeira vez que nos vimos n?o foi das melhores, mas naquele dia, eu soube que o Pete era muito especial.
A partir daquele dia eu queria ao mesmo tempo chamar a sua aten??o e afastá-lo. Era uma mistura de sentimentos.
Ao mesmo tempo que me sentia atraído por ele, eu tinha medo da sua rejei??o, afinal pelo que eu soube, o Pete apenas tinha interesse em mulheres e ele era muito popular.
Naquele ano eu cometi a maior besteira da minha vida ao envolver o Dew em nossas vidas.
Para que eu n?o pensasse no Pete eu decidi fazer todos acreditarem que eu estava apaixonado por Dew.
Embora isso tenha despertado a fúria do Pete eu sabia muito bem o que estava fazendo. Achei que seria a melhor maneira de afastar o Pete da minha vida.
Um dia antes do jogo de basquete eu tive uma conversa com o Mark.
Mark, eu preciso conversar contigo. -falei.
O que foi? -perguntou Mark.
Você pode achar que eu estou maluco, mas eu gosto de Pete.
O que? é sério isso?
Sim! -respondi com uma voz trémula.
E por que n?o conta isso para o Pete?
Acho que ainda n?o é o momento, diferente de mim, o Pete só teve contacto com meninas. -respondi.
Seria um pouco estranho falar isso para ele. Ent?o prefiro guardar isso para mim por enquanto. E espero que você também guarde isso contigo. -conclui.
O que n?o sabia era que o Dew estava escutando a nossa conversa naquele dia. E, depois disso, as coisas come?aram a sair do controle.
Depois do acidente, eu fiquei em coma por um mês e durante esse mês eu senti a presen?a do Pete todos os dias. Era ele que ficava comigo durante às noites. Eu queria logo acordar do coma e abra?ar o Pete e dizê-lo o que realmente estava sentindo.
Pete, por favor, espere por mim! -Era o que eu sussurava no meu subconsciente.
Após sair do coma, o Dew veio até o hospital para uma conversa que me deixou muito desconfortável.
Finalmente você saiu do coma. -disse Dew.
O que fazes aqui, Dew? -perguntei.
Sabia que o seu queridinho vinha te ver todos os dias enquanto estava em coma? -perguntou.
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Apenas olhei para o Dew, eu só queria saber o que ele queria comigo.
O que você quer? -perguntei já sem paciência.
Você é t?o ingénuo, acreditou mesmo que o Pete causou o seu acidente?
O que? O que queres dizer com isso?
N?o está t?o na cara que eu planeei tudo isso?
Seu desgra?ado! Como p?de fazer isso?
Ei! Tenha calma, lembre que n?o está a altura de fazer algo contra mim.
O que você quer comigo? Perguntei.
Você vai esquecer essa nossa conversa, fingir que nunca aconteceu, você vai descarregar todas suas frustra??es no Pete.
O que? N?o irei fazer isso.
N?o estás em posi??o de negociar. Caso contrário, o Pete sofrerá às consequências.
Aquele foi um golpe duro para mim, como tinha sido t?o cedo ao ponto de ter algum tipo de amizade com o Dew.
O Dew claramente estava apaixonado pelo Pete também e eu era um obstáculo no seu caminho, pois de uma certa forma, o Pete sempre me defendia.
Depois da minha recupera??o voltei à faculdade e às minhas brigas com o Pete intensificaram, a cada briga, a satisfa??o no rosto de Dew era visível. E eu, sofria a cada briga que tinha com o Pete.
Durante a forma??o o Pete tentou de várias formas se aproximar, mas n?o podia corresponder porque o Dew estava por perto.
Até a formatura, o mal entendido entre nós n?o foi esclarecido, estendendo assim a nossa rivalidade.
Dois anos após a nossa forma??o, nós fomos unidos novamente gra?as a volta da May da China, embora tenha sido um desastre, aquela foi a melhor coisa que aconteceu depois da gradua??o.
Naquele momento eu queria pedir desculpas ao Pete, abra?á-lo e resolver nossos mal entendidos.
Mas as nossas brigas continuaram, e elas já n?o eram por causa do Dew, mas por causa dos sentimentos que tínhamos, ninguém estava disposto a abrir m?o.
Com o acidente da May, as brigas cessaram, o meu relacionamento com o Pete parecia mais amigável.
Mas tudo mudou novamente com o reaparecimento do Dew no dia da inaugura??o do nosso Bar. Aquilo foi como uma facada no peito.
Tony, n?o se esque?a do nosso acordo, eu n?o farei nada com o Pete e você terá que vir comigo. -essas foram as palavras do Dew.
Naquele momento, tudo que o Tony queria era proteger o Pete do Dew, nada podia fazer além de sacrificar o seu amor, pensou.
Para que o Pete largasse do seu pé, ele decidiu ser frio novamente com ele. E seguir o Dew.
Embora eu tenha decidido seguir o Dew, nada aconteceu, ele n?o tinha nenhum interesse em mim, apenas queria que eu e o Pete sentissemos a dor da separa??o. E ainda mais, queria que o Pete ficasse decepcionado comigo e desistisse.
A última vez que eu vi o Pete antes do reencontro no Casino, foi há dois anos, no funeral da May, depois daquilo eu fui acolhida pela família Boston, onde passei os meus dois anos. O Jason e a Christine s?o como meus irm?os e eles me ajudaram muito até aqui.
NOS TEMPOS ACTUAIS
Há algum tempo, eu tive que reencontrar os meus amigos, aquilo era muito difícil para mim, eu iria ver principalmente o Pete. O meu cora??o n?o estava preparado ainda.
Logo que entramos no sal?o de festa para a recep??o do grupo Boston, o único rosto que mais brilhava era do Pete, meu cora??o acelerou, mas tive que ser forte.
N?o sei até quando eu resistiria, com certeza me cruzaria mais vezes com o Pete.
No dia do Casino, eu quase n?o consegui me conter, eu realmente precisava de um abra?o de Pete, precisava sentir seu calor, seu afecto e seu amor.
Quando dei por mim, eu havia afastado o Pete de perto e saiu daquela sala a correr, n?o sei porquê, mas aquilo parecia fazer sentido para mim.
Tempo depois a Chris armou de colocar o Pete e eu no mesmo gabinete, ela sabia que eu era apaixonado pelo Pete e de tudo faria para nos reaproximar.
Embora tenha feito uma cara de quem n?o gostou, eu tinha amado aquela surpresa da Chris, finalmente podia ficar ao lado do meu amor todos os dias.
Muito coisa aconteceu e a presen?a de Paul também desorganizou as coisas entre nós.
Embora eu amasse o Pete com todo o meu cora??o, eu ainda tinha algum medo, embora ele sentisse o mesmo e eu o afastei novamente e cai nos bra?os do Paul.
Eu e Paul tínhamos uma acordo e fingir o namoro para que o Pete se afastasse de mim. Mas o Pete n?o estava disposto a desistir de mim.
Tudo estava estranho até o dia em que Chris e Jason nos falaram sobre a viagem para a Ilha.
Aquela seria a primeira vez que eu ficaria com o Pete sozinhos numa Ilha, eu tinha medo e ao mesmo tempo estava muito ansioso por aquilo.
Tony! Tony! -Uma voz chamava por mim.
Tony! Chegamos! -comentou Pete.
Enquanto descíamos o Pete escorregou e feriu o pé e o bra?o.
Pete, está tudo bem? -perguntei.
Claramente n?o estava nada bem, a express?o de dor estava estampada em seu rosto.
Por favor, venha que eu te ajudo!
Pete colocou seu bra?o ao redor de Tony e se afastaram do mar.
Senhores, estas s?o as chaves para vossa casa! Espero que aproveitem. -comentou o homem que se encontrava na ilha e se afastou.