O sol atravessava as cortinas meio abertas do quarto de Petilson. O alarme tocava sem descanso há pelo menos cinco minutos, mas ele ignorava, virando-se para o outro lado. O irm?o mais velho, Elias, bateu à porta.
— Petilson, acorda. Vais chegar atrasado.
— Já vou! — resmungou, a voz rouca de sono.
Alguns minutos depois, Petilson desceu as escadas com o cabelo despenteado e uma mochila atirada ao ombro.
— N?o vais comer? — perguntou Elias, sentado à mesa.
This narrative has been purloined without the author's approval. Report any appearances on Amazon.
— O Marco convidou-me pra tomar o pequeno-almo?o na casa dele. Disse que a m?e dele fez panquecas.
Elias deu um sorriso leve.
— Diz à dona Lúcia que um dia vou lá só pelas panquecas dela.
— Eu digo. — Petilson riu. — Até logo!
Ele saiu apressado, pulando os degraus da frente como sempre fazia. Elias ficou olhando pela janela por um momento antes de se voltar para a sua rotina.
Na casa do Marco, tudo parecia normal. Panquecas, piadas, videojogos. Era só mais um dia comum... mas ninguém sabia que seria o último dia comum por muito tempo.
Na manh? seguinte, Petilson já n?o estava em casa.
Elias estranhou o silêncio. Subiu ao quarto do irm?o. A cama estava feita. A mochila, pendurada. O telemóvel ainda carregava na tomada.
Algo n?o batia certo.
— Petilson...? — chamou, andando pela casa.
Nada.
O panico come?ou a subir como um nó na garganta.
Ele correu para a rua. Perguntou aos vizinhos. Foi até à casa de Marco.
— N?o o vi desde ontem — disse Marco, preocupado.
Elias soube naquele instante: algo estava errado. Muito errado.
E ele faria tudo para encontrar o irm?o.
Aqui é o Ventury2 gostou da leitura? Comente aí Men or Women