O som da chuva era a única coisa que fazia sentido.
Gotas pesadas martelavam o asfalto rachado, criando pequenas po?as que refletiam luzes vermelhas e azuis boas-vindas de néons quebrados. Ele estava deitado ali, no meio da rua. Frio. Roupas molhadas. Sem saber seu nome.
Tentou se levantar. As pernas falharam na primeira tentativa, mas o instinto é mais alto que a dor. Olhou ao redor — prédios altos, janelas fechadas, nenhum rosto. Era como se a cidade observasse em silêncio, esperando.
No bolso do casaco encharcado, encontrei algo: uma ficha metálica com um número — 47 — gravada de um lado. Do outro, um símbolo que ele n?o conheceu, mas que fez sua pele arrepiar.
— Onde... eu estou?
A case of content theft: this narrative is not rightfully on Amazon; if you spot it, report the violation.
A voz soou fraca, rouca. Era dele, mas estranhamente, como se tivesse esquecido de falar.
Um carro preto virou a esquina devagar, os faróis varrendo a rua como olhos de um predador. Ele se escondeu por instinto atrás de uma ca?amba. O veículo parou por alguns segundos. Alguém me lembrou.
Ent?o acelerou e desapareceu.
Ele respirou fundo. Precisava de abrigo. Respostas. Um nome.
Mas tudo o que tinha era chuva, a ficha...
EA Cidade.
Gostou da leitura? Apoie o projeto e leia capítulos adiantados aqui:
patreon.com/Ventury2
Seu apoio me ajuda a continuar escrevendo e expandir o universo da Cidade!