home

search

Capítulo 2. Ecos na Escuridão

  A noite n?o era apenas ausência de luz. Era presen?a de segredos.

  Depois da explos?o no cora??o do setor 7, os noticiários ficaram mudos. Nenhuma emissora ousava mencionar o ocorrido, como se alguém – ou algo – estivesse censurando as informa??es em tempo real.

  47, ainda com as m?os manchadas de fuma?a, cruzava vielas desertas com seus pensamentos gritando. A cidade parecia sussurrar algo que ele n?o compreendia. Cada tela piscando, cada letreiro aceso, pareciam observá-lo com olhos invisíveis.

  Unauthorized usage: this tale is on Amazon without the author's consent. Report any sightings.

  Ele precisava de respostas. Mas sabia que fazer perguntas nesse lugar podia ser mais perigoso que carregar armas.

  No beco atrás da Esta??o Helix, um garoto com olhos de vidro o esperava. N?o era alguém comum. N?o tinha nome, só números tatuados no pesco?o: 1037.

  — Você mexeu com coisas que n?o devia — disse o garoto, sem mover os lábios. A voz vinha de um alto-falante invisível, ou talvez da mente de 47. Ele n?o sabia mais o que era real.

  — Eu só vi o que ninguém deveria ver — respondeu 47, sentindo o peso do momento.

  1037 ergueu uma pequena esfera preta. Quando ela flutuou, abriu uma imagem holográfica: o mapa da cidade... mas n?o era a cidade comum. Era o que havia debaixo dela.

  — Há mais do que você imagina. Você quer descer... ou sobreviver?

  47 encarou a escolha com olhos firmes. A resposta n?o precisou ser dita.

  O elevador do beco come?ou a descer... rumo ao núcleo esquecido da Cidade.

  ---

  Gostou do capítulo? Quer ver mais antes de todo mundo?

  Me apoie no Ko-fi:

  ko-fi.com/ventury2

  Seu apoio ajuda a manter essa série viva, ativa e cheia de surpresas!

Recommended Popular Novels