No majestoso Sal?o do Conselho dos Deuses, esculpido em mármore branco e adornado com ornamentos dourados e símbolos sagrados, uma aura de luz celestial envolve os presentes.
Eldor, Senhor da Sabedoria, cumprimenta respeitosamente a todos os presentes.
— Sauda??es. Convoquei-vos todos aqui presentes para discutirmos um assunto de extrema importancia."
Thalos, Senhor da Guerra, interrompe com impaciência.
— Vá diretamente ao ponto. ele é um deus que gosta das coisas diretas, sem formalidade.
Lunara, M?e Natureza, sorri brevemente.
— Calma, pequeno Thalos, temos todo o tempo a nosso favor para ouvir a proposta do Senhor Eldor.
Selene, Dama da Lua, fala telepaticamente com todos: — Acho que está na hora de come?armos a reuni?o. Todos os presentes confirmam. menos Auriel, que olha para Selene.
Auriel, Guardi?o da Luz, bate a ponta de sua lan?a no ch?o, olha com express?o de nojo e fala.
— Nós compartilhamos o destino de carregar a Luz para os seres mortais, mas n?o ouse invadir minha mente com seus pensamentos novamente, ou haverá consequências. Selene ent?o usa a linguagem universal e pede desculpas a Auriel.
Eldor toma a palavra, — acalme-se, pequeno Auriel. Vamos ent?o come?ar nossa reuni?o.
— No mundo dos mortais, as criaturas das trevas est?o cada vez mais difíceis de serem controladas. Preciso da ajuda de vocês para controlar essa invas?o. Como vocês sabem, estamos proibidos de nos metermos nas histórias dos humanos, por isso marquei essa reuni?o com o Conselho Divino. Quero que votemos para liberar uma pequena ajuda para os mortais.
Thalos, Senhor da Guerra, questiona — Como vamos controlar para que eles n?o criem uma guerra por conta de suas ganancias? Olhou para Eldor com seriedade.
Lunara, M?e Natureza — Proponho que fa?amos cada um escolher um fiel e darmos algumas de nossas bên??os.
Auriel, Senhor da Luz, com express?o séria, comentou — Podemos fazer isso, mas temos que p?r limites de quantas bên??os enviaremos para os humanos, eles s?o seres extremamente frágeis.
Thalos, Senhor da Guerra, sem poder recusar os termos dos deuses, olhou para eles e votou sim. Logo em seguida, Auriel, Eldor e Lunara também votam sim.
Selene fica preocupada. Ela sabe que é impossível controlar a ra?a humana, pois s?o gananciosos e julgam os seus iguais. Selene, a Dama da Lua, sai da sala de reuni?o do conselho, simplesmente abrindo uma fenda nos fios dos universos à procura de algum ser poderoso para transformar em seu representante. Ela ent?o acaba indo muito longe e chega a uma terra desconhecida, onde vê um pequeno garoto clamando por ajuda, e resolve ajudá-lo.
Me chamo Noboru Ishida, tenho 23 anos, e sinto o peso esmagador da vida sobre mim. Desde os meus 15 anos, tenho lutado contra uma depress?o implacável, preso em um ciclo de trabalho para sustentar os desejos egoístas de meus tios. Finalmente, aos 18 anos, consegui escapar desse ambiente tóxico e aluguei um pequeno apartamento. No entanto, descobri que minha vida ainda é dominada pelo trabalho, dificultar meu tempo para aproveitar meu refúgio solitário.
Após um longo dia de trabalho, Noboru retorna ao seu apartamento, onde a poeira se acumula, refletindo sobre suas 20 horas dedicadas ao trabalho.
—O que estou fazendo neste mundo, vivendo apenas para trabalhar? Amanh?, tenho a certeza de sair e viver uma vida normal.
Noboru Ishida se senta em sua cama e olha para o celular, para ver se tinha alguma mensagem.
— Eu deveria chamar o pessoal para sair, mas que amigos? Ishida olha para sua lista de contatos.
— Amigos?
Noboru logo come?a a se preparar para dormir. Com os olhos cansados e com aparência de um zumbi, repousa em sua cama e adormece.
Noboru Ishida trabalha em uma empresa que costuma explorar os trabalhadores, mantendo-os presos apenas ao trabalho. Por isso, ele n?o teve tempo de socializar com seus vizinhos. Após uma longa noite de sono, …
— Uhm, o dia sempre foi t?o bonito assim? Faz tempo que n?o consigo descansar.
— Vejamos que horas s?o... Hammm? Como assim já é meio-dia? Preciso aproveitar o máximo de tempo que tenho hoje.
— Isso n?o faz sentido! Olhando para sua geladeira e percebendo que n?o tem nada para comer, decide ir a uma lojinha perto de seu apartamento.
Indo à lojinha perto do seu apartamento, ele avista algumas pessoas ajeitando umas barracas para celebrar um feriado. Noboru vê as pessoas e decide ajudá-las.
— Olá, vocês est?o precisando de ajuda?
— Claro, eu agrade?o. Você é da regi?o? — A senhora agradece Noboru e continua a conversar.
— Você gostaria de vir hoje à noite? Estaremos fazendo um grande festival. Você seria bem-vindo.
— Sério, agrade?o muito. Pode deixar comigo, vou sim. — Noboru diz à senhora sorrindo.
Ent?o ele vai à lojinha, pega uns macarr?es instantaneos e volta para o apartamento.
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Mais tarde…
— Tá decidido, é hora de ir. — Noboru pensa consigo mesmo.
— Será que devo mesmo? é hora de come?ar a viver minha vida normal.
Durante a noite, ele participa do festival local, mas percebe que todos parecem se conhecer mais do que ele, deixando-o com uma sensa??o de isolamento.
Desorientado e desiludido, Noboru Ishida deixa o festival enquanto as risadas e músicas ecoam ao seu redor. Sentindo-se perdido em meio à multid?o alegre, afasta-se silenciosamente, lutando contra a sensa??o de isolamento que o consome.
— Ah, que dor de cabe?a! Realmente n?o fui feito para isso, é melhor assim, sozinho. Espera, que lugar é esse? N?o, será que me perdi? Ha ha!
Seus passos incertos levam-no por ruas desconhecidas, onde as sombras se alongam e a noite engole as cores da cidade. Em sua solid?o, Noboru cruza o caminho de um destino trágico.
— Parado aí mesmo! N?o se mexe! Gritou o assaltante para o Noboru, tremendo e com uma express?o de nervoso.
— An, Quem é você? Noboru se aproximou sem entender o assaltante e pensando que poderia ser alguém do festival.
— Fica parado, cara! Ah, e n?o vem para cá! “Brrrrat!” O bandido dispara ao se assustar, esse disparo acabou acertando Noboru.
— Aaah! Noboru cai no ch?o com um ferimento de bala.
— Droga, o que fiz... O que eu fiz... Estraguei tudo novamente... O chefe vai me matar, droga tenho que sair daqui logo.
Noboru Ishida, em seus últimos minutos de vida, viu-se envolto pela luz prateada da Lua, como se estivesse nos bra?os do amor e carinho, onde n?o sentia mais dor nem solid?o. Seu último desejo poderia mudar tudo.
— Eu quero viver… — Noboru fecha os olhos cheios de lágrimas, ent?o…
Noboru escutou uma voz linda e doce dizendo: “Abra os olhos novamente!” Instantaneamente, ele obedeceu.
— An? Onde eu estou? Por que estou aqui? Quem é essa mo?a? O que está acontecendo?
Noboru Ishida estava completamente confuso. De repente, ele se encontrou nos bra?os de uma mulher desconhecida, cercado por uma aura de mistério e estranheza.
Uma luz prateada encheu o quarto, revelando a presen?a etérea-de-lua de Selene, a Dama da Lua. Ela olhou para noboru com amor maternal, estendendo a m?o para tocar sua testa.
— Pequeno noboru, — murmurou Selene com uma voz suave.
— você carregará uma luz especial dentro de você, uma luz que irá iluminar caminhos desconhecidos. Estou aqui para te guiar, com meu amor e prote??o sob o manto suave da minha luz lunar.
Enquanto Selene desaparecia na luz prateada, Noboru continuava a sonhar em paz, inconsciente das for?as misteriosas que moldavam seu destino.
No dia seguinte, Noboru acorda com a sensa??o de que tudo o que aconteceu foi apenas um sonho estranho. Porém, ao refletir sobre os eventos da noite anterior, ele come?a a questionar se foi mesmo um sonho ou algo mais real.
— An, será que tudo aquilo era um sonho? Talvez. Os sonhos sempre s?o todos estranhos! Pelo jeito, a imagina??o está em pleno vapor, haha!
Enquanto pondera sobre isso, Noboru é surpreendido ao perceber que n?o está sozinho em seu quarto. Um homem estranho o observa com um sorriso amigável.
— Hum?
— Waaah! Waaah! Waaah!
Noboru se assusta e come?a a chorar ao ver o homem desconhecido, mas logo parou ao perceber que sua risada é acolhedora e o faz sentir-se confortável.
— Haha! Calma, calma, pequeno Thoth. Hahahaha!
— Thoth? Quem é Thoth? — Ficando confuso por ser chamado por outro nome.
O homem, identificado como Eldrick, pai adotivo de Thoth nesse novo mundo, ri alto enquanto tenta acalmar o bebê assustado. Noboru para de chorar e observa curioso o homem à sua frente.
— T?o aconchegante, — pensa Noboru ao sentir-se seguro na presen?a de Eldrick.
Porém, o choro de Noboru chama a aten??o de Sol, sua m?e adotiva, que entra no quarto preocupada.
— O que foi, Eldrick?
— Haha! N?o foi nada, Sol. O nosso pequeno filhote só se assustou ao me ver, haha!
Sol e Eldrick riem juntos, aliviados ao verem Noboru se acalmar.
— Haha! ent?o esses s?o meus pais?! ha ha!
Thoth ri nervosamente, percebendo pela primeira vez que encontrou uma nova família neste mundo desconhecido.
Noboru Reviveu no mundo de Alandria pela deusa selene assim reencarnando no corpo de Thoth, ent?o se acalma e descobre que Sol Starfall e Eldrick Duskwood s?o seus novos pais nesse mundo.
Ent?o, todos se assustam com a porta se abrindo. Eldrick e Sol olham para a porta com express?es raivosas. Logo identificam quem está lá: Alyssa, a babá pessoal de Thoth, e Thaddeus, o conselheiro e bra?o direito de Eldrick.
— Mestres, creio que está na hora de virem comigo, certo? Thaddeus dirige-se aos seus senhores.
Eldrick segura Thoth e fala com um belo sorriso: — Divirta-se, pequenino. O papai volta mais tarde, está bem?
Sol, por outro lado, rapidamente pega Thoth e come?a a falar sobre planos para brincar com ele o dia todo. Ela está cheia de tarefas para fazer durante o dia, até que olha para Eldrick.
— Certo... certo... pequeno, já volto. N?o precisa se preocupar, sua m?e já volta. E é tirada à for?a do quarto.
— 'Ufa... que lugar me meteram?'
Alyssa come?a a arrumar Thoth para alimentá-lo. Logo depois, o faz arrotar. Eles come?am a brincar e andar pela propriedade até que Alyssa leva o pequenino para o jardim, onde há uma vista linda de flores, arbustos, grama ao vento e alguns pequenos seres brilhantes.
Thoth logo se distrai e fica quieto, admirando aquela cena encantadora e linda. Alyssa sorri, vendo Thoth tentar pegar aqueles pequenos seres. Até que…
— “Roow~ Roow~” A barriga de Thoth ronca.
Alyssa sorri brevemente, enquanto Thoth fica com a cara cheia de vergonha.
— “Vamos, pequenino. Vou te alimentar, hehe.”
Indo em dire??o à cozinha, Sol sai de uma porta na frente de Alyssa e Thoth.
— “Senhorita Sol?” Alyssa pergunta confusa, olhando aquela situa??o.
— “Mam?e?” Thoth olha para sua m?e.
Sol percebe Thoth e Alyssa. Assim, pega-o rapidamente, sem que Alyssa tenha tempo de reagir.
— “Ah, meu pequenino lindo…”
— “Senhora, o Thoth está com fome. Poderia alimentá-lo?”
— “Claro, pode deixá-lo comigo. Vou cuidar dele direitinho.”
Sol vai até a cozinha, pega a bolsinha de mamadeira de Thoth e o leva para uma pequena sacada, onde a luz do fim de tarde real?a a beleza e a pureza de sua m?e.
Thoth derrama uma pequena lágrima, vendo aquela cena. Sem perceber o vazio que sentia, ele é esquecido momentaneamente e uma forte determina??o e coragem o invadem, enquanto olha para sua m?e. Ele jura que irá proteger sua m?e de qualquer perigo.