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10 - RESPEITO À LUZ

  Eu aquietei minha respira??o, buscando trazer a luz que eu sabia. No entanto, de alguma forma estranha, a luz homogênea que eu tanto gostava n?o surgiu. Em seu lugar surgiu uma massa de luz em redemoinho feita de vermelho misturada em preto, que circundavam o centro bem lentamente.

  Comecei a ficar incomodado por aquelas cores estarem à minha frente, até que sorri. Eram luzes, em outra vibra??o, eu me disse. O vermelho n?o é identificador de raiva ou emo??es intensas, como o preto n?o é identificador da escurid?o ou falta de luz; eram apenas a luz em outras conforma??es.

  E eu me senti muito bem em entender isso.

  Assim, passei a observar com felicidade o redemoinho daquelas luzes, admirando o vermelho e o preto, vendo o qu?o belos eles eram.

  Ent?o, de forma lenta, elas foram se unindo e se transformando, irradiando-se cada vez mais em branco, que foi cada vez se intensificando mais, até a luz branca se tornar absoluta, a tudo tomando de tal forma que em determinado momento temi que meus olhos ficassem feridos.

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  No entanto, como sua radiancia em nada me incomodava, ao contrário, felicidade enorme me dava, deixei que ela se intensificasse mais, e um pouco mais, até que meu cora??o passou a sentir alguma press?o.

  Nesse momento vi o mundo e suas linhas de luz, e nelas, como uma oferta, lancei a luz que vibrava e era, disponibilizando a luz e o amor que era para cada nó daquela rede de luz, que se estendia por todo o planeta.

  De súbito vi a rede se acender, n?o causada pela luz que eu enviara, mas simplesmente por agora ter me tornando um nó daquela rede, recebendo a energia que nela circulava.

  - Doador e receptor – suspirei maravilhado, sentindo a energia se insinuar em cada célula do que eu era.

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