Na terra muitos desses elementos foram unidos para criar o seu corpo.
Eu fiz a minha escolha. Como poderia saber que n?o conseguiria viver com ela?
- Eu ou?o as três irm?s – Samael chorou perto de uma estrela azul recém-criada.
- Também ouvimos – reagiram os outros irm?os.
- Enquanto estávamos longe eles retornaram e as tomaram novamente. Eles as est?o ferindo profundamente.
Samael observou a bela luz amarela de Khyah. Deixou a dor de saber que eles n?o tinham saída permanecer em sua alma, porque ao aceitarem lutar contra os escuros cada um sabia que iriam cair rapidamente, como via que a luz de Khyah já n?o estava mais t?o pura e forte.
Ent?o, tomando uma decis?o, Haamiah observou os outros treze anjos mais próximos, um por um, e os outros poucos milh?es de anjos que com eles estavam unidos.
- N?o vou mais me dividir – falou, o sentimento embargado. – Vou me manter assim, um impartido serei, e assim me manterei. E,... – seus pensamentos tremeluziram um momento, examinando a própria decis?o para lhe dar validade, - resolvi descer mais um pouco na escurid?o. Vou ser um impartido, porque se vou cair, n?o aceito lan?ar minha dor em sementes.
Um silêncio se fez, longo e espesso.
Na face de todos havia a consciência do ato que se davam. Normalmente as grandes consciências permaneciam nos níveis mais altos de vibra??o, e somente uns poucos haviam aceitado descer suas vibra??es sem se fragmentarem, pois que a escurid?o n?o era de suas naturezas, e muito sofrimento causava.
Como resposta, muitos anjos se foram, n?o aceitando descer na experiência.
Samael lhes sorriu com carinho, sua consciência determinada em sua decis?o.
Stolen story; please report.
- Também farei assim – ouviu seus irm?os declarando, um por um, por agora milhares de consciências.
- Assim é, assim será – sussurrou Samael.
De súbito Samael diminuiu intencionalmente a própria vibra??o, sentindo que tudo se espessava à sua volta, sob os olhos dos irm?os que baixavam sua percep??o para seguir sua queda.
Samael ficou confuso e controlou um início de panico, pois que tudo ficara estranho e confuso. Ent?o, lentamente, tudo foi se acomodando, e rapidamente reconheceu e disse seu nome.
Havia chegado até a quinta dimens?o.
Lentamente, sentindo a agonia e dor pelos espa?os, como um gemido, viu seus irm?os surgindo aos milhares à sua volta. Quando o último emergiu naquela dimens?o densa n?o pode deixar de se sentir orgulhoso de seus irm?os. E sorriu, ao notar que estar orgulhoso da for?a deles era um sentimento estranho com que tinha contato pela primeira vez.
Assim refeito, assomando sua consciência e dela tomando consciência, se fez inteiro novamente.
Ent?o subiu às dimens?es mais altas, e retornou, se dizendo satisfeito com o que haviam conseguido.
– Quanto à Aden e suas irm?s, n?o podemos deixar isso continuar – falou, estudando como reagia àquela dimens?o, como sabia que todos os outros estavam fazendo.
- O que sugere? – quis saber Jasmiel.
- O tempo correu muito longo já, e aprendemos muitas coisas... – falou Amadiel, a energia lisa e homogênea, brilhando intensamente num vermelho vivo. – Mas, vocês já perceberam que estamos nos esquecendo de algo? é como se estivéssemos pendendo entre vários mundos, entre várias realidades. Caímos rapidamente, e temos que aceitar isso. Talvez, até um pouco mais, porque Aden está mais densa que isto.
Haamiah guardou silêncio, sondando Amadiel.
- Você está sugerindo que devemos decair ainda mais nossa energia? – Uriel reclamou assustada.
- é isso mesmo que estou dizendo. Mas só a nossa, sem qualquer divis?o, como já concordamos – frisou.
Samael sentiu a torre que era tremeluzir, se perguntando o que realmente estavam fazendo. Propositalmente estavam entrando na experiência.
- Muitos se tornaram dem?nios, ao entrar t?o fundo – Jophiel se mostrou confuso. – E eles também estavam impartidos. Como vamos permanecer sem nos transformarmos?
- Eles desceram de forma inconsequente, esquecendo-se de quem eram. Esse n?o é o nosso caso. Desceremos n?o por experiência, mas por amor. Amor, meus irm?os, o UM...
E, como que para mostrar o caminho, Samael cintilou fortemente a luz enquanto a escurid?o se adensava à sua volta, decaindo assustadoramente sua vibra??o. Mas, viram todos, no meio daquela escurid?o densa e abafada havia um cora??o que cintilava poderosamente, n?o permitindo que a escurid?o se fechasse sobre ele.
Lentamente viram tudo se acomodar, a escurid?o se acomodar, a luz se acomodar. E, daquelas trevas confusas e profundas ouviram um suspiro e um riso carinhoso pouco após, marcando um caminho.