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CONVITES PARA MUTAS - 1.945 e5

  A esperan?a é o piso das estradas que escolhemos.

  Maestra se elevou além da curva do planeta, mantendo o seu ocultamento, curiosa sobre uma sensa??o que vinha sentindo, quase como se fosse uma vibra??o correndo por seu ser.

  Com cuidado se denunciou o mais levemente que pode, de tal forma que só poderia ser identificada por alguém que lhe fosse igual.

  Ent?o esperou, mas n?o foi por muito tempo.

  Baixou os olhos para algo que vinha abaixo, subindo através de uma grossa e floculada cúmulos. Sem demonstrar qualquer emo??o a viu subir em sua dire??o, e a identificou. Era Lúcifer que se aproximava. Mas, n?o era o Lúcifer que conhecera, sendo apenas sua centelha ali, e viu que ele fora convidado também para muta ser, e que seu nome agora era Canhestra.

  Assim que ele se aproximou o suficiente para que o entendesse devagar o acolheu em sua energia e o estabilizou, porque ele se mostrava muito confuso, e nele havia como que um reconhecimento do anjo que também era, e isto por ter sentido novamente a proximidade com o UM.

  Curiosos os dois voltaram sua aten??o para um pulso forte de luz que emergia do centro de Gaia. Em silêncio ficaram observando sua eleva??o, até que o reconheceram: era Safiel que emergia em atendimento ao convite.

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  Em paz Maestra e Canhestra o aguardaram e o acolheram, e souberam que aceitara habitar e ser Nanindeua, e que quando sua experiência terminasse como muta, para Gaia iria voltar.

  Em paz o viu suspirando e com eles se alinhando.

  Maestra chamou as duas mutas, e com elas desceu sobre uma alta montanha em Mércia, onde se ocultaram.

  N?o demorou muito e logo elas foram surgindo, pulsando em variadas cores e todas cheias de poder.

  Elas eram centelhas, personalidades puras e n?o habitadas ainda por uma consciência, sendo apenas poderes, um potencial, uma possibilidade. Olhou para as outras duas, e viu que elas entendiam isso, que Trov?o tivera o cuidado de n?o lhes inserir consciência, mas apenas poder individual, uma energia de vontade.

  Maestra chamou a todas, e a todas reuniu em torno de si, com todas elas se ligando, estabilizando cada uma delas, examinando suas individualidades, acarinhando-as como possibilidades desejadas.

  - N?o consigo ver quando ser?o habitadas – cismou Canhestra, sob o olhar compassivo de Maestra.

  - Os que ir?o semeá-las ainda n?o se apresentaram, porque elas n?o s?o destinadas – ouviram de Nanindeua. – Os que vir?o até elas ainda n?o receberam o convite, porque os convites ainda n?o foram enviados, e isso porque os seres ainda n?o se mostraram e n?o foram avaliados – declarou.

  Maestra pulsou suave e carinhosamente, vendo que o que Nanindeua falara estava certo. O tempo ainda n?o chegara, porque os seres ainda n?o haviam sido escolhidos, cismou sob os olhos compassivos das outras onze mutas, ainda n?o habitadas por uma centelha convidada.

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