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Sacrifício do amor

  A minha tutoria a May havia terminado e eu estava de volta à gerência da empresa do meu pai. O Kai estava t?o empenhado na sua nova colec??o, mas nem com isso deixava de visitar a May frequentemente.

  Os olhos dele sempre brilhavam quando se tratava da May.

  A May estava totalmente recuperada e estava preste a voltar a gerência do Casino. O Geremy tinha nos convidado para a recep??o da May. Depois de algum tempo eu voltaria a ver o Tony, o nervosismo tomou conta de mim.

  O Geremy era até naquele momento a pessoa mais próxima da May e havia preparado as coisas nos mínimos detalhes. Todos estávamos a espera da May, afinal era a homenageada da noite.

  May chegou e foi directamente para sua melhor amiga Kristy, já fazia muito tempo que n?o se via.

  Olhei para o Tony, ele estava t?o calmo naquela noite, de repente, o Tony olhou de volta para mim e sorriu.

  Naquele mesmo instante, o meu corpo gelou. Os meus batimentos come?aram a falhar.

  –Pessoal, ainda falta uma pessoas para se juntar à nos. Tony falou quebrando a mela??o entre May e Kristy.

  –Mas estamos todos aqui. Respondeu Geremy.

  Enquanto falavam, o Mark entrou na sala.

  –Mark! Gritei. Há quanto tempo que n?o nos vemos. Continuei.

  –Pete, deixa de drama. Você mal respondeu às minhas mensagens nas últimas semanas.

  –N?o acredito! Pete e Tony no mesmo lugar e sem causar nenhuma confus?o. Isso é surpreendente. Finalizou.

  –Resolvemos dar uma trégua, afinal brigas constantes n?o nos levariam a lugar nenhum. Respondeu Tony olhando para mim.

  Naquela noite nós divertimos muito, conversamos sobre nossas experiências académicas, nossas paix?es e algumas coisas que tivemos que suportar para chegarmos onde estamos hoje.

  Enquanto conversavamos, May levantou-se e come?ou a falar.

  –Pessoal, eu tive uma ideia. Come?ou.

  –Sim, que ideia? Perguntou Kai.

  –Que tal criarmos um império só nosso? May olhou para todos nós. Mas a cria??o de negócio só nosso exigiria muito investimento.

  A ideia da May foi discutida e chegámos a conclus?o de criar um bar. O bar se chamaria Always Together.

  –Pete, Tony e Mark, vocês trabalhar?o juntos, vocês est?o encarregados de cuidar quase da boa parte do projecto. A May disse isso, olhou para mim e piscou.

  Estava claro que ela queria que eu e Tony nos fizéssemos as pazes. Ela faria de tudo para nos colocar no mesmo barco.

  Durante um mês que trabalhei com Tony, algumas coisas aconteceram. Eu pude sentir a gentileza em seu cora??o, a sua dedica??o e acima de tudo senti um pouco de desejo da parte dele de querer fazer as pazes, mas oportunidade de falar a sós n?o tivemos.

  Depois do nosso trabalho árduo, nós estávamos prontos para a inaugura??o do Always Together.

  O nosso bar possuía várias salas VIP, mas, somente a nossa sala era a mais completa e foi lá que depois da inaugura??o fomos festejar.

  Todos estavam t?o felizes, as nossa entrega tinha valido a pena. Porém, a nossa alegria foi interrompida pela chegada de um convidado surpresa.

  –Dew! Dei um grito.

  –Ora, ora! Se n?o s?o os três mosqueteiros juntos novamente. Falou Dew.

  Naquele instante o meu voca??o acelerou, eu temia pelo Tony, apenas queria protegê-lo daquele monstro.

  –Dew! Tony olhou fixamente para ele.

  –Há quanto tempo, Tony! Dew olhou de volta para o Tony.

  Os outros olhavam para aquela cena sem entender o que estava acontecendo.

  –O que fazes aqui? Perguntou Mark.

  –Por que? é um bar público, porquê n?o estaria aqui? Ou você precisava de um convite?

  –O bar é público, mas esta sala n?o é! Como conseguiu entrar aqui? Perguntei.

  –Isso n?o interessa, o importante é que estou aqui.

  Olhei para Dew com tanta raiva que podia matá-lo naquele momento.

  –Tony, precisamos conversar! Continuou Dew.

  –Como? O Tony n?o irá a lugar nenhum com você, se tem algo para dizer, que o fa?a aqui. Respondi, o Tony mal conseguia dizer nenhuma palavra.

  –Desde quando vocês s?o amigos? Tony, desde quando você permite que o Pete fale por você?

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  –Ou você vem comigo ou todos saber?o sobre seu segredinho e principalmente seu pai, que n?o vai gostar nem um pouco disso.

  Todos olharam para o Tony curiosos.

  –Ahhh! Nem seus melhores amigos n?o sabem? Vocês nunca sem perguntaram porquê o Tony nunca apresentou uma namorada a vocês?

  –é porque você n?o gosta de meninas, n?o é, Tony?

  Eu que estava me segurando até aquele momento, pulei para cima do Dew, que necessidade ele tinha de falar sobre aquilo.

  –Pela última vez, você vai ou n?o conversar comigo? Perguntou Dew novamente.

  O mundo do Tony estava quase desmoronando, as coisas estavam virando contra ele, ele havia perdido naquele instante a for?a para poder resistir.

  –Tudo bem, eu irei conversar contigo! Tony finalmente respondeu.

  Enquanto o Tony saia para conversar com o Dew eu lhe segurei pelo bra?o, senti o seu corpo a tremer e vi um tristeza em seu olhar, aquilo partiu meu cora??o, eu n?o conseguia proteger o homem que amava.

  –Vai ficar tudo bem, por favor solte o meu bra?o.

  Sentei no sofá e mergulhei em meus pensamentos. Eu tinha que fazer alguma coisa pelo Tony, eu n?o podia deixá-lo com o trai?oeiro do Dew.

  Enquanto os outros estavam mergulhados em perguntas e respostas eu saí da sala atrás de Tony e Dew.

  Saí e fui até o jardim do bar, e lá estavam os dois conversando. Parei por um momento para ouvir o que estavam conversando.

  –Para quê o seu pai n?o saiba que você é gay, você terá que namorar comigo. Dew dizia isso sem se importar com os sentimentos do Tony.

  –Além disso, você sairá do país comigo, nós vamos viver no outro país.

  –Caso você n?o aceite, ele vai sofrer as consequências disso. Continuou.

  –Você n?o pode obrigar o Tony a namorar contigo. Gritei.

  Uma confus?o come?ou no jardim.

  –Você n?o vai tomar nenhuma decis?o por ele, só ele tem a última palavra.

  –Além disso, ele sabe muito bem o que está em jogo.

  –Ser homossexual n?o é problema, se o Sr. Foxy n?o aceitá-lo, nós o aceitamos.

  –Isso vai mais além do que quest?es familiares, n?o é Tony? Perguntou Dew.

  –Os dois, por favor, parem! Tony gritou com lágrimas nos olhos.

  –Pete, por favor, pare de se intrometer na minha vida, eu posso resolver meus próprios problemas. Continuou.

  –Tony, nós podemos resolver esse problema juntos, apenas n?o ceda as chantagens do Dew.

  –Isso n?o envolve apenas o meu pai, você possivelmente n?o entenderá. Por favor, vá embora.

  De repente um silêncio se instalou, olhei fixamente para o Tony, embora quisesse lutar por ele, as palavras dele me feriram profundamente.

  –Tudo bem, fa?a o que bem entender. Estrague a sua vida sozinho.

  Virei as costas e sai do jardim, enquanto caminhava dava para ouvir o choro de dor do Tony e ele finalmente respondeu.

  –Tudo bem. Eu farei como você sugeriu. Por favor, n?o fa?a nada com ele.

  Parei por um momento e olhei para o Tony. Eu n?o conseguia ver o Tony naquele estado, continuei até o balc?o do bar.

  A partir daquele dia, eu n?o vi mais o Tony e ninguém sabia sobre o paradeiro dele.

  Apenas nos reencontramos no dia do funeral do Senhor Foxy e depois disso, o Tony desapareceu novamente.

  3 MESES DEPOIS

  O telefone toca e alguém atendeu.

  –Bom dia, Senhor Foxy. A Senhorita Foxy está em grandes problemas.

  –Bom dia, Sr. Martin. O que houve?

  –Ela está sendo indiciada pelo tráfico de drogas no Casino. Esse era o caso que o Senhor Foxy investigava antes de morrer e n?o conseguiu encontrar os culpados. Agora est?o envolvendo a May.

  –Ela chegará a delegacia em algumas horas.

  –Tudo bem! Eu também chegarei em algumas horas.

  Peguei o primeiro voo e voltei para o País. Eu havia prometido o tio William que protegeria a May de qualquer coisa.

  Quando cheguei fui directamente para a delegacia. A entrada estava toda cheia de repórteres.

  Entrei na delegacia pela porta dos fundos e vi a May toda distraída indo em direc??o à saída.

  –Senhorita Foxy, é verdade que a Senhorita está envolvida no tráfico de drogas?

  Quando ouvi aquela quest?o corri para puxar a May para dentro da delegacia, aquele n?o era o momento para falar com a imprensa.

  –May, você à correr perigo agora, por favor, temos que sair daqui para a Mans?o.

  –Antes de falecer, o tio William pediu que tomasse conta de você. Há coisas acontecendo que você n?o sabe.

  –Como assim? O meu pai estava envolvido nisto tudo?

  –N?o do jeito como estás a pensar. Mas outras coisas vais entender melhor depois. Agora temos que sair daqui.

  Eu estava de volta ao País, mas n?o podia entrar em contacto com mais ninguém além da May.

  Tempo depois o meu telefone toca, eu estava no Casino resolvendo uns assuntos com a polícia.

  –Boa tarde, Sr. Foxy. A Senhorita May desapareceu da Mans?o. A voz do tio Kim soou do outro lado da linha.

  Sai imediatamente do Casino e fui para Mans?o, e para minha surpresa o Pete também estava lá. Eu tentei evitá-lo o máximo que pude.

  Depois de algumas horas a morte da May foi anunciada. O Geremy, Kai e Kristy eram os mais abalados com a notícia. O Pete estava muito abalado, mas se manteve firme pelo outros.

  E eu, me senti culpado por n?o ter conseguido proteger a May novamente.

  No dia do funeral da May uma confus?o se instalou.

  Enquanto defendia a honra dos meus tios e da May, o meu segredo acabou sendo revelado.

  Como aqueles repórteres souberam da minha homossexualidade, porquê tiverem que trazer a tona no funeral da May.

  Enquanto a confus?o se alastrava, o Pete tentava a todo custo me proteger dos repórteres.

  –Ele é o seu namorado? Alguém perguntou.

  Todos olharam para mim e para o Pete curiosos e a espera de uma resposta. Antes que um de nós dissesse alguma coisa, o meu pai partiu para cima de mim.

  O meu pai descontou toda sua raiva em mim, aquela cena de briga estava sendo transmitido em directo.

  –Você n?o é digno de ser chamado meu filho, você me decepcionou mais do que o seu irm?o mais novo. Disse meu pai.

  –Mas isto tudo é culpa desta filha do William, desde que ela entrou em nossas vidas, vocês os dois saíram do caminho. Continuou.

  Que culpa a May tinha por eu ter nascido Gay, o meu pai sempre culpava a May por tudo de errado que acontecia.

  –O senhor pode falar qualquer coisa, mas nunca fale mal da May. Ela nada fez além de nos aceitar como nós somos. Respondeu Geremy.

  –Senhor Foxy, por favor de se retirar da sala, o senhor está um pouco alterado para continuar aqui. Pete tentava abaixar os animos.

  Meu pai olhou para o Pete ferozmente.

  –Você também é culpado disso, você influenciou o meu filho para ser assim.

  Que culpa o Pete tinha daquilo tudo.

  Meu pai disse aquilo e saiu da fala.

  Depois daquilo, o funeral da May decorreu num ambiente calmo.

  DOIS ANOS DEPOIS

  Já se passa dois anos desde a morte da May. O nosso bar foi sabotado pelo Sr. Foxy e teve que fechar.

  Eu continuava trabalhando na empresa do meu pai.

  A Kristy continuava a ajudar os mais necessitados a obter justi?a.

  O Kai havia viajado para a Fran?a e pelo que eu saiba, ele estava saindo com uma nova garota. Foi muito difícil para ele aceitar a morte da May, vendo-o agora tentando refazer a vida, me deixa tranquilo.

  O Geremy e o Mark s?o dois inseparáveis, eles abriram ampliaram o pequeno restaurante da m?e do Mark e est?o trabalhando juntos lá. Eles formam um belo casa, pena que ainda n?o descobriram que gostam um do outro.

  E o Tony, o Tony desapareceu depois do funeral da May, nunca mais ouvimos falar sobre ele.

  Um novo investidor estava chegando à cidade.

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