Saímos do orfanato para minha nova casa. Fomos à Mans?o Foxy, uma casa milenar, que vem passando de gera??o em gera??o. Agora pertence ao meu pai William Foxy, o filho mais velho da família Foxy. Quando chegamos, o fiel mordomo da família estava à nossa espera.
–Seja bem-vinda, senhorita! –Muito obrigado! –agradeci.
O senhor Kim é o fiel e principal empregado da família Foxy!
–De agora em diante, o Kim vai contar com você, May! –disse meu pai!
Na verdade eu estava prestando muita aten??o para o que meu pai estava contando, ainda sentia saudades dos meus melhores amigos, naquele momento eu só queria saber como eles estavam. Naquele momento lágrimas caíram no cair, senti que havia pessoas perdidas que eu amava novamente.
–Vamos querida, pare de chorar! –falou minha m?e Christine! –Por favor, n?o chore, vai ficar tudo bem.
–Sinto falta dos meus amigos, quem irá me proteger de agora em diante? –falei solu?ando.
–Por favor, querida! Ficará tudo bem. Talvez mal tarde você consiga encontrar, mas agora cuide muito bem de si.
Minha m?e sempre foi uma pessoa muito compreensiva, sempre cuidada, me aconselhou muito bem. Eu poderia falar qualquer coisa com os meus pais e principalmente com a minha m?e. Senti o esfor?o que meus pais fizeram para me manter calmo, parei de chorar por um momento (pois sabia que em algum momento tudo voltaria novamente). Eu era a filha dos olhos dela, a filha que eles nunca conseguiram ter. Por muito tempo os meus pais procuraram ter um filho, mas quando minha m?e engravidou n?o conseguiu segurar a gravidez por muito tempo, causando assim abortos espontaneos sucessivos. Ent?o, para evitar este sofrimento contínuo, eles optaram pela ado??o.
–Vamos subir, quero mostrar-te o seu quarto! –disse minha m?e. Subimos até o meu quarto, era um quarto enorme e estava bem próximo ao quarto dos meus pais.
–Ainda n?o sabemos das suas preferências, ent?o decoramos o quarto num tom neutro. –salientou.
–N?o faz mal, gostei mesmo assim. Muito obrigada, senhora Foxy.
–Quando estiver preparado, que gostaria de me chamar de m?e, sim? Apenas acenei com a cabe?a.
–Aahh! Já ia me esquecendo, em uma semana come?avam suas aulas.
Aulas? Que aulas, eu n?o estava pronto para ir a nenhuma aula. N?o estava preparado para conhecer novas pessoas, novos ambientes. N?o sei se me daria muito bem com outros alunos.
–Senhora Foxy, eu nunca fui a uma escola antes, tenho medo de n?o me adaptar ao ambiente escolar, tenho medo de conhecer novas pessoas, fazer novas amizades. Eu n?o estou preparado para isso.
–Entendo minha querida, mas veja isso como uma oportunidade de se abrir mais para o mundo, de aprender novas coisas. Apenas tente, por favor!
–Tudo bem, vou tentar! Como eu poderia negar, se a minha m?e fazia aquele pedido com uma cara muito meiga. Fazia parecer tudo t?o simples e divertido.
NA FAMíLIA CLARK
Enquanto isso, a família Clark às coisas estava indo um pouco bem, uma vez que Pete e o Kai tinham um outro.
–Irm?o, estou com tantas saudades de maio. Será que ela está bem? Está bem acomodado? Você está feliz?
–Kai, pare de se preocupar, com certeza May está muito bem, ela pode estar triste, sentindo nossa falta, mas com o tempo vai se acostumar com isso. –Respondeu Pete em forma de consola??o.
–Lembra que ela tem a sua pulseira e você tem a dela, basta apenas apertar bem forte para sentir a presen?a dela. Apenas n?o se preocupe muito, vai ficar tudo bem com a May.
DE VOLTA A MANS?O FOXY
Já se passou uma semana desde a minha chegada a esta Mans?o. Aos poucos você me acostumando com a senhora Foxy e o senhor Foxy. Nesta primeira semana, eles n?o saíram para trabalhar, fizeram quest?o de ficar comigo durante esse período. Aquela semana toda eles me deixaram dormir com eles. Fomos nos aproximando aos poucos.
–Querida, hoje é seu primeiro dia de aula, ent?o eu e seu pai iremos levar você à escola. –disse minha m?e muito animada.
Ent?o fomos para minha nova escola. Eu estava na escola mais prestigiada da cidade, como de se esperar, todos os alunos da escola eram filhos de pessoas da alta sociedade. Porém, alguns alunos bolsistas. Durante o meu percurso na escola fundamental eu conheci a Kristy, uma aluna bolsista, foi a única pessoa com quem eu simpatizei naquele período.
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Na minha saída das aulas, a minha m?e estava a minha espera no port?o toda animada como sempre.
–Querida, como foi seu primeiro dia de aula?
–Foi normal e um pouco cansativo. Por ter entrado um pouco tarde, ficou um pouco difícil acompanhar os outros.
–Entendo, n?o fez nenhum amigo no seu primeiro dia? Fazer amizades também ajuda a familiarizar-se com a escola e com as aulas.
–Tudo bem, eu me esfor?o daqui em diante.
NA FAMíLIA CLARK
–Ufaa! Que dia cansativo, nem parece nosso primeiro dia de aulas. Como foram suas aulas Pete?
–Acho que foram mais cansativas em rela??o às suas aulas. Mas nada que n?o possamos resolver.
Por sorte, o Clark estava na mesma escola, ent?o o Pete poderia claramente contar com o Kai. ...............
O tempo foi passando, eu já estava mais familiarizado com a escola, com os professores, com as aulas e principalmente com a minha amiga Kristy.
O tio Kim sempre levava a mim e a Kristy para a escola e para casa. A Kristy frequentava minha casa com frequência. As duas histórias do acompanhamento do professor particular que meus pais foram contratados para me ajudar.
Fora a Kristy, eu cresci com os meus primos Tony e Geremy, filhos do meu tio John (o irm?o mais novo do meu pai) e da tia Lucy. Eu mantive um relacionamento saudável com os meus primos, principalmente com o Tony, o primo mais velho, mas, o nosso relacionamento foi abalado quando entramos na juventude. O Geremy come?ou um olhar para mim n?o apenas como uma prima, mas como uma mulher para casar. Ele come?ou a manifestar sentimentos de amor, possess?o, perten?a. Sentimentos que incomodavam o tio John que desde cedo declarou que nunca teve nenhum tipo de afei??o por mim. Aos olhos do tio John eu n?o era uma pessoa digna por ser adotada. Nossas festas familiares sempre foram repletas de confus?o por conta disso, pois apenas o tio John n?o me aceitava como membro da família. O tio John n?o iria permitir que eu me casasse com o Geremy se esse fosse o caso, mas por sorte eu n?o tinha outro tipo de sentimento por Geremy além de amor de primos. O tio John me acusou de seduzir o Geremy e a confus?o só n?o tomou propor??es maiores pois eu saí da cidade para estudar na China e também achei que fosse muito acertado pois eu ficaria longe do Geremy e assim ele esqueceria aquele sentimento por mim .
SEM TEMPO REAL
Há 8 MESES
Já tinha passado 15 anos desde a última vez que vi Pete e Kai.
Embora as coisas pare?am normais agora, ainda sinto muita falta dos meus melhores amigos. Há dias em que me pegava chorando, sentido tanto a falta da minha m?e biológica e tanto dos meus melhores amigos.
Bem, em poucos meses eu estarei de volta à minha cidade. Atualmente estou concluindo minha forma??o em Administra??o de negócios na China. Os chineses s?o os principais parceiros de negócios da família e aprendendo com eles sobre a Administra??o seria uma mais valia para mim. Embora n?o tenha sido divulgado para que meus pais insistissem que eu estudasse Administra??o, eu percebi o desejo deles. Por mais que eu seja filha do filho mais velho dos Foxy, em legalmente eu n?o poderia estar à frente de nenhum negócio da família por n?o ser filha direta do meu pai.
O GRANDE DIA
Hoje é o grande dia da minha vida. Afinal acabei de me formar e voltarei para ver os meus pais, família e minha amiga Kristy. O meu pai disse que iria organizar um grande banquete para a minha recep??o. Eu nunca gostei de comemora??es, mas tive que alinhar às ideias malucas do meu pai.
–Para quê gastar com um grande banquete? Eu pensei.
–Você é minha única filha, meu tesouro, fa?o tudo por ti, e, além disso, vou te apresentar algumas pessoas importantes. –dizia meu pai sempre que ligava.
Estava chegando a hora de rever as pessoas que eu mais amava, apenas gostaria que os irm?os Clark estivessem aqui comigo. é um momento muito importante para mim.
Me preparei, coloquei um vestido bem preto, um pouco brilhante, fiz uma maquinagem bem leve, eu n?o gostei dessas coisas, apenas gostei de me sentir natural.
–Apenas queria que vocês estivessem aqui, o banquete estaria completo com a vossa presen?a, já se passou muito tempo, apenas saber que est?o bem, me deixaria muito feliz. –era a May sussurrando para sua pulseira.
–Senhorita May, já está tudo pronto, os seus pais est?o à sua espera. –gritou o tio Kim do outro lado da porta. –Sim, já estou descendo! –Respondeu a May se recompondo.
Desci pelas escadas, os meus pais tinham feito um belo trabalho com a organiza??o do sal?o da casa, era uma decora??o muito simples, porém, muito linda. Eles bem sabem que eu n?o gosto de coisas extravagantes.
–Filha, vem aqui, por favor. –a senhora m?e se fez em maio. –Sim m?e, já vou! –O seu pai colocou na cabe?a que quer te apresentar aos presentes. Falei que era um pouco exagerado. –M?e sabe como o Pai é, sempre querendo se gabar da sua filha. Interrompo minha m?e entre risos –Vamos lá. Digo.
Senhoras e senhores, obrigado pela vossa presen?a a este humilde banquete, deixem-me apresentar a anfitri? deste evento, May Foxy, minha única filha.
Dava para ouvir a voz do meu pai no fim das escadas, eu e minha m?e descemos até o encontro so papai. Todos os olhos estavam voltados para mim, parecia que eu estava me despir só pelos olhares. Havia pessoas de quase todas as idades na sala.
Boa noite, muito obrigada pela vossa presen?a. – falei timidamente, embora tivesse passado anos, eu n?o consegui falar com seguran?a diante de muita gente estranha.
O banquete estava indo muito bem, até que ouvi uma voz de família vinda do jardim.
Poderia ! –A voz de alguém conhecido vinha do outro lado. Você! Você! – falei gaguejando e confuso.