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Confusão Instalada

  –Senhorita May! Uma voz grossa soava pelas minhas costas. Olhei apressadamente para ver o dono da voz que chamava pelo meu nome.

  –Boa noite, senhor…

  –Clark, senhor Clark! O homem à minha frente me interrompeu. Fortes sentimentos surgiram naquele momento, os meus pensamentos se encheram de dúvidas e mais confus?o. O rosto dele me lembrava alguém, mas eu n?o conseguia me lembrar de quem era essa pessoa.

  –Senhorita May, está tudo bem? Continua senhor Clark. Ainda estava em êxtase, mal conseguia responder, só queria lembrar de onde conhecia aquele rosto.

  –May, finalmente está de volta. Era o Geremy me abra?ando todo empolgado.

  –Por favor, Geremy, pare com isso, o tio John pode n?o gostar disso. Respondi enquanto afastava o Geremy. Havia se passado 4 anos desde a última vez que vi o Geremy, ele tinha mudado muito, de um garoto tímido, com uma estatura pequena, para um homem firme, confiante e musculoso, com toda certeza ele tinha muitas meninas em sua parte traseira.

  –Acho que agora podemos nos casar, maio!

  –Geremy, você ainda n?o esqueceu isso. Eu n?o penso em me casar com você, seria um desperdício. Falei entre risos, mas na verdade eu n?o o via como namorado ou futuro marido. O Geremy tinha tudo que uma mulher podia querer em um homem, mas eu n?o me sentia nem um pouco atraída por ele.

  A nossa conversa foi interrompida pela minha m?e que queria que eu fosse ao encontro do meu pai.

  –Desculpa, Geremy, posso pegar May por um momento? A senhora Christine falava isso com um cara muito fofo. –Sobre o casamento vou falar depois, agora tenho que roubar a May. Acrescentou entre risos.

  –M?e! Gritei. Eu n?o penso em me casar com Geremy, n?o lhe dê falsas esperan?as.

  Ent?o, me despedi do Geremy e fomos ter com o meu pai no escritório.

  –May, por favor, entre. Disse meu pai.

  O meu pai estava no escritório com um homem, talvez fosse seu parceiro de negócios.

  –May, este é o senhor Clark, presidente da maior empresa de imobiliário do país e também nosso parceiro de negócios.

  –Boa noite, senhor Clark!

  –Boa noite, senhorita Foxy!

  –Estamos para abrir um novo Casino, e o senhor Clark será nosso parceiro. Você trabalhará na gest?o do cassino com seu filho mais velho. Acrescentou meu pai.

  Eu n?o me senti preparado para dar um passo t?o grande, eu era uma recém-formada, n?o estava preparado para dar um passo grande.

  –O senhor Clark te ajudará com qualquer coisa e também te ensinará sobre Gerência. Fora isso, você n?o estará sozinho, o Tony também estará com você.

  Senti-me um pouco aliviado só por saber que o Tony estaria comigo no cassino.

  Despedi-me do senhor Clark e do meu pai e fui ao sal?o de festas. Na verdade, foi um pouco tarde que só queria descansar. Mas o Geremy insistiu tanto que f?ssemos ao Bar para comemorar a minha volta à cidade.

  Bom, fomos a um bar em uns quarteir?es da minha casa. N?o estava muito afim, mas fui mesmo assim, e para minha surpresa, minha melhor amiga Kristy e o Tony estavam lá. Afinal fazia muito tempo que saíamos juntos.

  O ambiente estava muito bom, estávamos na área VIP, o Geremy havia preparado tudo aos mínimos detalhes. Tinha até um Karaokê no local. Mas quem ousaria cantar naquele negócio, todas temos vozes horríveis.

  Naquela noite nós éramos o centro das aten??es, com certeza muita gente tinha uma certa inveja de nós, principalmente as mulheres. Depois dali nós seríamos as mulheres mais odiadas da cidade.

  Com o passar das horas, estávamos jogando conversa fora. Falamos de nossos segredos, e mais alguma coisa.

  A Kristy era formada em Advocacia, agora era uma das melhores advogadas da cidade, daquelas que nunca perderam nenhum caso. Ela já havia esquecido o amor que tinha pelo Tony, pois sabia que era impossível pois o Tony era Gay.

  O Tony era meu veterano, nós nos formamos na mesma área. Ele luta para esconder sua sexualidade pois o tio John é uma pessoa de mente muito fechada, egoísta, que só pensa nele mesmo. As únicas pessoas que puderam entender melhor o Tony eram os meus pais e a tia Lucy, mas ele nunca ousou falar com eles sobre isso, apenas nós os quatro sabemos disso.

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  O Geremy é um idealista, ele também se formou em Administra??o, embora n?o fosse o seu sonho, ent?o ele pouco se importa com os negócios da família. Ele apenas vive no seu mundo da lua, imaginando coisas. O Geremy sonha em viver um amor de filmes, neste ponto eu n?o me difiro dele. Sempre fala comigo sobre nos casarmos, mesmo n?o aceitando, continua condenado.

  Mas sei que ele guarda um segredo somente para si. Eu n?o consigo decifrar a preferência sexual do Geremy. Ele nunca gostou de estar perto de mulheres, eu e a Kristy somos as únicas que podem ficar perto dele.

  Estávamos t?o cansados ??e um pouco alterados, quase adormecendo no bar, quando demos por nós o Tony havia desaparecido.

  –Onde está o Tony? Perguntei meio sonambula, a preocupa??o tomada conta de mim, Kristy e Geremy.

  O barulho que vinha da área normal do bar nos chamou aten??o. Descemos às pressas para ver o que estava acontecendo. Havia uma grande multid?o, parecia que tinha uma luta.

  –Tony! Gritei entre choros. O Tony estava numa luta n?o sei porquê, n?o sei em que momento ele se tornou agressivo.

  –Nunca mais eu quero ver sua cara idiota na minha frente! Alguém disse o outro lado.

  –Você sempre protege ele em todas as nossas discuss?es. Nunca esteve ao meu lado, talvez nossa amizade n?o importasse tanto assim. -disse o Tony ao outro jovem que estava com o Sr.

  Eu n?o sabia o que havia acontecido, será que nos 4 anos que estive fora da cidade alguma coisa aconteceu e eu n?o tive nenhum conhecimento. Já havia passado muito tempo, com certeza os meus primos mudaram em certos aspectos. O Tony era o mais pacífico em rela??o ao Geremy, mas alguém tinha mexido com a sua paciência.

  Isso aconteceu há 6 anos, quando o Tony entrou na faculdade. Tudo correria muito bem até a chegada de um novo colega. Desde aquele momento em que as coisas come?aram a mudar, o Tony voltou à casa meio chateado quase sempre. Nunca soube o que realmente aborrecia o Tony, apenas que tudo estava relacionado ao seu novo colega. As coisas eram desse jeito até a minha ida à China.

  Poderia ser colega que tanto o aborrecia que estava numa briga com ele? Bem, n?o tínhamos tempo para perguntas e respostas, estávamos todos alterados e qualquer coisa só iria piorar a situa??o. Saímos do bar para casa, o Tony ainda estava muito chateado, mas ninguém tinha coragem de dizer alguma palavra. O silêncio tomou conta do carro.

  –Por favor, Tony, relaxe um pouco. Falei, quebrando o gelo que quase congelou a todos no carro. –Estou bem. Respondeu um pouco distante da realidade. –Aquela pessoa apenas tira a minha paz, mas ele terá o que merece. Acrescentou num tom de raiva e sede de vingan?a.

  Na verdade ninguém sabe o que aconteceu naquele bar até ao ponto de se instalar aquela confus?o. E ninguém sabia que se estava ouvindo os pensamentos de Tony, eu n?o apresentava nenhuma express?o.

  Os dias foram passando até a chegada do dia da nossa apresenta??o no novo Casino. O Tony vestia um terno preto que ajustava perfeitamente o seu corpo musculoso, o mau era que nenhuma mulher pudesse aproveitar aquele homem e a boa coisa era que o futuro namorado do Tony seria o homem mais sortudo do mundo. Para apresenta??o no Casino, optei por um fato branco e justo. N?o queria chamar muita aten??o para mim.

  Cheguei acompanhado por Tony, nossos pais já estavam no cassino. Todos os olhares caíram sobre nós, era difícil caminhar sobre todos aqueles olhares.

  Os olhares sobre nós abriram-se com o anúncio do meu pai. Mas apenas tinha curiosidade de conhecer o senhor Clark. A festa de inaugura??o estava indo bem, até sermos alarmados por uma confus?o do outro lado da sala.

  
est?o Disse o senhor Kim, que vinha da outra sala.


  

  Afinal quem era esse senhor Clark e qual era a sua rela??o com o Tony. Fomos apressadamente para a outra sala. As seguran?as entregues ao Tony e ao senhor Clark.

   Gritou meu pai entre convidados. Fiquei meio com medo, pois sabia que a confian?a da nossa família poderia ser prejudicada pela confus?o.

  Afinal, o senhor Clark era o homem da outra noite no bar, como eu poderia trabalhar com o Tony e o senhor Clark nessas condi??es. Já previa o caos que seria ter os dois na minha equipe. Saímos aquela sala em dire??o ao escritório.

   Perguntou meu pai um pouco chateado, raramente via meu pai naquele estado.

  –Eu n?o vou trabalhar com o senhor Clark! Respondeu Tony prontamente. –E quem quer trabalhar contigo, senhor Foxy? Retrucou o senhor Clark.

  Com a discuss?o deles me senti no meio de um combate sem previs?o de fim. Mas afinal o que realmente aconteceu entre ele, porquê tanto ódio um pelo outro.

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