O hospital estava todo calmo e silencioso. De repente um grito ecoou.
Pete! -gritou Tony.
Tony despertou desesperadamente chamando pelo Pete.
Calma Tony, calma! -falou Christine.
Onde está o Pete? Eu tive um sonho terrível. -perguntou enquanto procurava pelo Pete naquele quarto frio.
Aquilo n?o foi um pesadelo. O Pete está desaparecido há 3 dias. -respondeu Jason.
Tony olhou para Jason e Christine e lágrimas come?aram a rolar pelo seu rosto.
Você levou um tiro de rasp?o e ficou inconsciente por 3 dias. -continuou Jason.
Estávamos a espera de você acordar para saber o que realmente aconteceu. Nós n?o conseguimos localizar o Pete e até agora ninguém entrou em contacto. -finalizou.
Tony estava mergulhado em sua tristeza que mal conseguia escutar o que o Jason dizia.
Tony, olhe para mim! Por que solicitou o código 004? -perguntou Christine.
Eu preciso achar o Pete! -Tony levantou-se subitamente da cama ignorando completamente os questionamentos da Christine.
Tony me responda! O que está acontecendo? -Christine perguntou já furiosa.
Tony ficou parado, respirou fundo e come?ou a contar o que havia acontecido.
"Há alguns dias eu vi que havia um movimento estranho pela ilha..."
Enquanto contava, a porta do quarto de repente abriu, era Geremy e Kai entrando na sala.
Onde está o meu irm?o? -perguntou Kai furioso.
Se alguma coisa acontecer com o Pete eu n?o irei perdoar-te Tony. -finalizou.
Por quê você tem que culpar o meu irm?o por isso? -perguntou Geremy.
Isso poderia ter acontecido com qualquer um deles.
Você fala isso porque n?o é seu irm?o que está desaparecido.
Os dois entraram numa briga frenética. Ninguém conseguia acalmá-los.
Aquilo parecia mais uma briga íntima entre eles.
HA DOIS ANOS
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(KAI)
Há dois anos eu experimentei vários sentimentos. Quando finalmente reencontrei a May muita coisa aconteceu.
No dia do banquete da May uma pessoa mexeu com a minha cabe?a, a princípio eu n?o sabia quem era e o que eram aqueles sentimentos.
Aquele sentimento ficou mais confuso quando eu falei com a May, incrivelmente eu senti a mesma coisa quando vi a May.
Após o acidente da May, sua recupera??o e a minha volta à cidade muita coisa mudou. Durante o tempo que fiquei com a May no hospital eu tinha certeza que queria ficar com a May. O sentimento que eu tinha por ela crescia a cada dia.
No dia que fomos à casa da May pela primeira vez, aquela pessoa apareceu novamente para mim. Naquela noite uma mistura de sentimentos me envolveu.
Aquele era o Geremy, o irm?o mais novo da pessoa que o meu irm?o era apaixonado e que na época era noivo da May. O meu cora??o acelerou e eu n?o sabia se era pela May ou pelo Geremy, estava tudo uma confus?o.
Durante o tempo da nossa reaproxima??o, fiz de tudo para colocar a May em primeiro lugar. Eu apenas queria refazer minha vida e com a aproxima??o de Mark e Geremy tudo ficou mais fácil.
Eu estava disposto a lutar pela May e assim o fiz.
Quando os Pais da May morreram eu fiquei cada vez mais perto dela. Eu sabia que a amava mais do que tudo.
Embora n?o tenha me lembrado cedo do que aconteceu naquela noite, eu apenas queria reencontrar a May e dizê-la o quanto eu a amava. Mas infelizmente a morte foi mais rápida e a tirou de mim.
Com a morte da May às coisas ficaram cada dia mais estranhas. Eu havia passado algum tempo na casa da m?e do Mark, era perto da praia ent?o ajudava a esquecer algumas dores.
Com o tempo, vi que o sentimento adormecido havia despertado, com o tempo comecei a olhar o Geremy com outros olhos, aquilo era t?o estranho e intenso, eu o queria sempre perto de mim. Chegou um tempo que mal conseguia esconder. Ent?o decidi me mudar para Fran?a.
Na Fran?a eu reencontrei a Mary e sem me dar conta, eu estava num relacionamento com ela. Embora eu quisesse, ela n?o aceitava que a gente se separasse.
DOIS ANOS DEPOIS
Depois de dois anos, eu estava de volta à Cidade, eu me reencontraria com o Geremy.
Como de se esperar o Geremy estava radiante como sempre, sempre com um sorriso no rosto e uma express?o indecifrável. Difícil era saber o que ele estava sentindo.
Quando a Mary se apresentou como namorada de Kai, o Kai virou-se e olhou para o rosto de Geremy que n?o apresentava express?o nenhuma. Apenas acompanhando a conversa.
Com a volta de Tony, eles se veriam mais vezes e Kai tinha medo disso.
Após o incidente da Ilha os dois correram para o hospital, um para ver o irm?o e o outro para tirar satisfa??es.
No hospital os dois entraram numa pequena discuss?o.
Calma os dois! -gritou Tony. Eu sei como achar o Pete. -concluiu.
Tony sussurrou alguma coisa no ouvido de Jason e saiu do hospital.
O que o Tony disse. -perguntou Christine.
Nada. Apenas disse que vai atrás do Pete e n?o era para interferir.
E se alguma coisa acontecer com o meu irm?o? -perguntou Geremy preocupado. Como ele vai lidar com os sequestradores?
Nada vai acontecer com o Tony. -respondeu Jason entre risos. Há algumas coisas que você ainda n?o sabe sobre o seu irm?o. -finalizou e saiu do hospital com a Christine.
Geremy e Kai ficaram naquele quarto frio sozinhos, uma mistura de vários sentimentos mal resolvidos pairou pela quarto.
Geremy, nós precisamos conversar. -disse Kai.
Agora n?o Kai. Agora n?o! -resondeu e saiu do quarto.
Com um aspecto triste, Kai ficou isolado naquele quarto. Sentia uma dor que n?o queria demonstrar ao mundo. Na verdade ele tinha que esclarecer às coisas consigo mesmo.