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Capítulo 4: O Vórtice

  A floresta parecia respirar.

  Cada passo que Elias dava entre as árvores era seguido por um sussurro estranho , como se algo observasse, chamasse, testasse. A bússola no celular girava sem parar, e a localiza??o que ele seguia parecia impossível: um ponto fixo no meio de um vazio.

  Mas ele confiava naquele instinto. Desde o momento em que tocara no símbolo estranho em casa, algo dentro dele se acendeu — como se tivesse recebido uma chave para decifrar o invisível.

  E ent?o, ele viu.

  Um raio azul cortou o céu por uma fra??o de segundo, e, logo adiante, no meio de uma clareira, havia uma estrutura de pedra antiga, coberta por raízes e musgo, como um altar. No centro, um redemoinho de luz girava como um buraco flutuante — um vórtice .

  E diante do vórtice, Petilson .

  Ele estava ali. Parado. Olhar fixo. Como se hipnotizado.

  — PETILSON! — Elias falou, correndo.

  Mas quando encontrei-lo, o ch?o brilhou — e círculos de energia surgiram sob seus pés , como se o ar estivesse sendo distorcido. Elias caiu de joelhos, tentando resistir à for?a que o puxava para trás.

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  Petilson virou-se lentamente, com os olhos brilhando em azul claro.

  — Eu… conhe?o esse lugar — murmurou ele, confuso. — é como se… eu já tinha estado aqui antes.

  Elias lutava para se manter em pé.

  — Tu desapare?a! Toda a gente te procura! Eu… — Ele ofegava. — Eu vi coisas, senti coisas! Isso tudo… é real?

  Petilson piscou, como se finalmente acordou.

  — Há vozes… — ele disse, tocando a própria cabe?a. — Eles dizem que preciso correr. Que estou em perigo… mas também dizem que eu sou a chave .

  O vórtice explodiu com uma rajada de vento.

  Elias estendeu a m?o. Petilson correu até ele.

  No momento em que seus dedos tocam, o mundo parece parar outra vez. Mas dessa vez, Elias n?o apenas sentiu — ele viu .

  Viu memórias que n?o eram dele. Cidades flutuantes. Criaturas feitas de sombra. Portas entre mundos. E Petilson… correndo mais rápido do que o som , deixando rastros de luz.

  — Isso é o que está por vir — sussurrou uma voz dentro dele.

  O vórtice se fechou com um estalo. A floresta voltou ao normal.

  Os dois irm?os sentaram-se na grama, ofegantes.

  Petilson olhou para Elias e inteligente, cansado.

  — Eu n?o sei o que aconteceu, mas… eu sabia que você me encontraria.

  Elias sorriu de volta.

  — N?o importa o que seja isso tudo… vamos descobrir juntos

  Curtiu comente, segue, porque vem mais capítulos interessantes.

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