home

search

Capítulo 3: O Pulso

  A noite parecia mais silenciosa do que o normal.

  Elias estava deitado, mas os olhos abertos fitavam o teto. As horas passavam devagar, e a ausência de Petilson fazia tudo pesar. Mas ent?o, às 3h17 da madrugada, um som diferente o despertou.

  Era um zumbido fraco, quase imperceptível, vindo da parte de trás da casa — exatamente onde a janela da cozinha havia ficado entreaberta no dia anterior.

  Ele levantou-se, os pés descal?os mal fazendo barulho no ch?o de madeira. Ao chegar à cozinha, sentiu um vento gelado varrer-lhe o rosto, mesmo com todas as portas fechadas.

  You could be reading stolen content. Head to Royal Road for the genuine story.

  Foi aí que viu: no ch?o, uma marca estranha. Um desenho feito com alguma substancia azulada, como tinta fosforescente, com símbolos circulares e tra?os que ele nunca tinha visto antes. E no centro da marca… o telemóvel de Petilson.

  — Como é que isso…? — Elias ajoelhou-se, tocando no objeto com hesita??o.

  No exato momento em que os dedos encostaram no aparelho, uma descarga percorreu o seu corpo — e por uma fra??o de segundo, tudo ficou branco. Como se estivesse sido arremessado para outro lugar.

  Mas quando piscou os olhos, ainda estava na cozinha… só que tudo ao seu redor estava suspenso por um segundo. Literalmente parado. A água da torneira no ar. O ponteiro do relógio travado. O tempo… parado?

  E ent?o, num piscar, tudo voltou ao normal.

  Ele caiu para trás, ofegante. As m?os tremiam.

  Aquilo n?o era normal.

  No ecr? do telemóvel, que agora piscava, uma mensagem desconhecida apareceu. N?o era de nenhum contato:

  “Se queres a verdade, precisas despertar.”

  O cora??o de Elias disparou. Ele sentia — algo maior estava por trás do desaparecimento do irm?o. E agora, sabia que n?o estava mais sozinho.

  Ou talvez... nunca tivesse estado.

Recommended Popular Novels