O silêncio pairava entre Elias e Petilson enquanto voltavam para casa. Desde o reencontro, algo parecia estranho com Petilson. Ele se lembrava de algumas coisas, mas havia lacunas. Peda?os soltos de memória. E mais... havia momentos em que ele parecia perceber coisas antes de acontecerem.

  Naquela noite, Petilson teve um sonho. Ou melhor... um delírio. Ele estava correndo, atravessando ruas, becos, prédios — tudo em velocidade absurda. Quando acordou, suado e ofegante, as meias estavam rasgadas e o ch?o do quarto, riscado com marcas como se alguém tivesse passado por ali a grande velocidade.

  Elias também teve uma noite inquieta. Por breves segundos, jurou ter se movido de um c?modo a outro... sem lembrar como. Como se tivesse saltado no espa?o. Mas descartou aquilo como sono leve e estresse.

  Stolen story; please report.

  No dia seguinte, ambos decidiram sair juntos para respirar ar puro. Ao passarem por uma viela, ouviram um grito. Uma senhora sendo assaltada. Elias correu, mas antes que desse três passos, Petilson já estava segurando o ladr?o.

  — Como... você chegou lá t?o rápido? — Elias perguntou, assustado.

  — Eu... eu n?o sei. Eu só pensei que precisava chegar... e, bum... eu estava lá.

  Eles n?o sabiam, mas algo dentro deles havia sido ativado. Algo que n?o era normal. Elias, desconfiado, come?ou a pesquisar por casos estranhos na cidade. Desaparecimentos, fen?menos inexplicáveis... e encontrou um nome que se repetia discretamente em fóruns escondidos: Projeto Infinity.

  Ele ainda n?o sabia o que era. Mas tinha a sensa??o de que tudo — a memória perdida de Petilson, os poderes, o sumi?o repentino — estava conectado a esse nome.

  E o que mais o intrigava: por que, em um dos arquivos antigos que encontrou, estava escrito o nome do pai deles?

  Curtiu! Segue! Que eu voltarei com mais capítulos...