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OS PROFESSORES GUERREIROS

  Sinto um peso em meu cora??o, e fico me perguntando, sempre quando fecho os olhos do porquê precisamos nos defender dos nossos irm?os.

  Talvez tenham sido anos, ou apenas alguns dias, Haniel n?o conseguiria precisar, porque parecia que o UM manipulava o tempo ali, dando o tempo suficiente para que suas novas crian?as pudessem entender o mundo já feito e povoado que aprenderiam a chamar de lar.

  Rapidamente, assim que as novas criaturas acenderam seus olhos, sinal de que haviam adquirido consciência, os treze os separaram em grupos e urgenciaram a constru??o de inúmeros abrigos. Após estarem satisfeitos com essas providências se preocuparam em ensinar-lhes o que seus cora??es ordenavam, ciosos em deixá-los preparados para a nova experiência que lhes for a descortinada.

  Amonet cuidou da multiplica??o dos novos seres e dos cuidados com a higiene e com a saúde de seus corpos, enquanto Bhantor os ensinou a se defenderem usando seus próprios poderes, que ajudou cada um a identificar. Theliel ensinou o respeito e o cuidado com tudo o que vive, e Anael e Tueris discorreram longamente sobre o UM. Adiene ensinou alguns deles, escolhidos a dedo, sobre as artes ocultas, enquanto Gadhiel e Zadiel sobre o certo e o errado. Sekhemeth sobre a for?a do caráter ministrou longamente. Cassiel falou muito sobre os pensamentos, e como lhes identificar o valor; e Devani? sobre o tempo e suas complexidades. Coube a Haniel o ensino sobre a magia oculta nos nomes das coisas e na vontade do UM, que em todas as coisas se oculta. Mas, tocou a Layla talvez a parte mais complexa, que foi a de ministrar a diferen?a aparente entre o bem e o mal, entre a escurid?o e a luz.

  No tempo que foi transcorrendo viram que, naturalmente, as novas criaturas, cada vez mais numerosas, come?aram a se espalhar a partir daquele local, até que tudo ali ficou abandonado. Tristes, como pais que veem as casas vazias dos filhos já emancipados, em silêncio desfizeram as cabanas e tudo o que n?o fosse natural.

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  Ent?o, sobre a montanha da faca, onde surgira o sinal da lamina do UM, montaram um pequeno sal?o que chamaram de lar e lá se estabeleceram, enquanto cuidavam das novas criaturas que cada vez mais se espalhavam pela terra.

  Foi num dia especialmente com ares tristes que sentiram nuvens pesadas caindo sobre aquelas terras.

  Assustados sondaram o que os cercava, e viram sinais perturbadores no céu. O sol estava obscurecido, como se um deus estivesse triste com o que se abria.

  Mais que depressa se lan?aram no ar, momento em que viram o que estava acontecendo: hordas de dem?nios, a grande maioria de dem?nios do submundo, vinham para confrontarem e causarem ruinas às novas criaturas, e muitas delas eles recolhiam, e os treze bem sabiam a finalidade que lhes queriam dar: eles iriam procurar deformar suas almas e seus corpos, e criar a partir deles muitos servos, como muitos servos de dem?nios foram ent?o criados.

  Tomados de fúria, todos, de dois em dois se separaram, e deram combates aos dem?nios, enquanto despacharam Cassiel para solicitar a presen?a de Ovandriel e de seus anjos, pois sabiam que eles eram muito poucos para darem combate a tantos dem?nios.

  N?o demorou e logo uma grande legi?o de anjos desceu ferozes sobre aquelas terras, e a batalha cresceu em propor??o.

  Por longo tempo aquelas terras foram acossadas, e os rios perderam sua limpidez.

  No céu, para amargura de todos, parecia haver uma grande tristeza.

  Foi somente quando as novas criaturas, agora já organizadas e mais experientes em suas capacidades, passaram a utilizar seus poderes em combate, mostrando que sabiam se defender de qualquer um que fosse contra eles, que se mostrou o fim daquela guerra.

  Com os dias, vendo a determina??o e a maturidade que as criaturas novas mostravam, que passaram a se chamar de pessoas, os dem?nios passaram a ser mais escrupulosos e diminuíram o número dos que ficavam esperando alguma oportunidade para acossar os novos seres.

  Mas, era tudo parte de uma ilus?o, os defensores desconfiaram.

  N?o tardou e Ovandriel teve que voltar às pressas aos port?es, pois hordas imensas de dem?nios atacavam vários deles, que davam acesso ao céu.

  A guerra explodiu em todas as dimens?es mais próximas, e tudo mostrava que n?o teria um fim imediato.

  - Essa n?o é uma guerra – Gadhiel cismou. – Há algo sendo arrumado, e eu n?o consigo ver nas dobras do tempo – falou para os seus. – Tudo isso vai crescer em intensidade. Os anjos desconfiam de algo, como os dem?nios também. As pessoas n?o ser?o as únicas cria??es que v?o abalar os mundos – falou para os semblantes preocupados dos amigos.

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