Alguns dias depois, Tony tinha que voltar ao Casino para n?o levantar nenhuma suspeita.

  —Tony, também posso voltar ao Casino? -perguntou Pete.

  —N?o, acho melhor n?o! Podes continuar a trabalhar a partir daqui.

  —Além do mais, eu preciso conversar com o Paul.

  —Por favor, me deixe ir contigo! Por favor! -disse Pete com uma cara fofa.

  —N?o fa?a essa cara, por favor! Ent?o fazemos assim, hoje irei sozinho e prometo que iremos juntos amanh?.

  —Tudo bem! Se cuide! Estou com um pequeno mal pressentimento.

  —N?o se preocupe tanto. Tudo vai correr tudo bem. é apenas mais um dia normal de trabalho. -disse dando um beijo na testa de Pete.

  Os dois se despediram e Tony saiu em direc??o ao Casino. A preocupa??o no rosto do Pete era t?o nítida mas nada podia fazer além de confiar no Tony.

  NO CASINO

  O Tony estava no Casino resolvendo alguns assuntos que ficaram pendentes durante o tempo que esteve fora.

  De repente, alguém bateu na porta.

  —Por favor, entre! -disse Tony.

  —Bom dia, Sr. Foxy! Vejo que já voltou da viagem. -A voz do Paul soava meio séria.

  Tony levantou a cabe?a e olhou para a pessoa que acabara de entrar.

  —Paul, é você? —Ainda bem, já queria mesmo sair a sua procura.

  —Já estou aqui, nós precisamos conversar.

  —Sim, claro. Eu gostaria de me desculpar contigo, mas infelizmente n?o posso continuar com o nosso falso namoro. -disse Tony.

  Paul apenas suspirou de alívio, pela express?o aquilo tinha tirado um grande peso das suas costas.

  —Ah! Que bom ouvir isso, era justamente sobre isso que queria falar contigo.

  —Quando você e Pete saíram de viagem para a Ilha, eu acabei me reencontrando com o meu amigo de infancia. Esse tempo que passei com ele percebi o qu?o importante ele era para mim.

  —Quero me aproximar ainda mais dele, ent?o n?o queria que houvesse mal entendidos entre nós.

  —Entendo! Sortudo é esse seu amigo. Espero que consiga conquistá-lo.

  —Muito obrigado. E o seu plano de afastar o Pete, como vai ficar.

  —N?o se preocupe muito com isso. Darei um jeito. -respondeu Tony sorrindo.

  —Está bem! Agora vou deixá-lo trabalhar. Nos vemos por aí.

  Paul saiu do gabinete do Tony. Tony voltou aos seus afazeres.

  Tempo depois Tony já estava saindo do Casino quando se deparou com o Sr. Foxy que estava acompanhando por uma mulher muito mais nova, parecia que ela tinha quase a mesma idade que Tony.

  —Boa noite, Sr. Foxy. -disse a mulher.

  —Boa noite! -respondeu e se afastou.

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  Muitas perguntas passavam pela cabe?a do Tony. Mas n?o tinha tempo para correr atrás de respostas, ele havia combinado de se encontrar com o Pete para um jantar.

  Durante o caminho para casa, Tony foi interpelado pela polícia.

  —Boa noite, Sr. -disse o policial.

  —Boa noite. -respondeu.

  —Pedimos seus documentos, por favor!

  Tony entregou os documentos.

  —Desculpa, Sr. Policial, gostaria de saber por que eu fui interpelado.

  —Sr. Foxy, recebemos uma denúncia dando conta que o Sr. está transportando drogas no seu carro.

  —Como é? Eu n?o estou transportando nenhuma droga. -respondeu.

  —Podemos revistar o seu carro, por favor!

  —Eu n?o estou transportando nenhuma droga, insistia enquanto descia do carro.

  Pouco tempo depois, droga foi encontrada no carro do Tony.

  —Sr. Foxy, o que essa droga faz no seu carro?

  Tony olhou para o policial todo espantado.

  —Sr. essa droga n?o é minha. N?o sei como foi parar aí.

  —Sr. Foxy, o senhor está preso pelo crime de tráfico de drogas. Por favor, fique quieto ou tudo que disser será usado contra o senhor.

  Tony foi levado até a delegacia e para piorar as coisas, a pessoa responsável naquele dia era o Sr. Mourine.

  —Ora, ora! Se n?o é o filho mais velho da família Foxy.

  Tony apenas olhou para o Sr. Mourine com uma cara de desprezo.

  —Quer dizer, que toda a família Foxy está envolvida no esquema de tráfico de drogas. Primeiro foi o Sr. William, depois a filha querida dele e agora o sobrinho.

  —O seu irm?o n?o está envolvido nisso também? -perguntou ironicamente

  —Deixe meu irm?o fora disso, o Sr. n?o tem o direito de mencionar o nome dele.

  —Oh, oh, oh! —Cuidado, hoje você está em minhas m?os, ent?o cuidado com a sua língua.

  —Como mandam os procedimentos, você tem direito a uma liga??o, mas só amanh?. -disse Sr. Mourine rindo.

  —Por favor, coloquem-o na cela.

  Naquela noite, o Tony n?o voltou para casa, ninguém sabia o que havia acontecido. Todos estavam empenhados em procurar o Tony.

  No dia seguinte, Tony conseguiu ligar para o Jason.

  —Jason, preciso da sua ajuda. Ontem à noite foi interpelado pela polícia e encontraram droga no meu carro.

  —Por favor, preciso de um bom advogado para me tirar daqui e me ajude a investigar esse assunto.

  —Por favor, diga ao Pete que sai em uma miss?o de trabalho e que n?o poderei falar com ele nos próximos dias.

  —O Pete está muito preocupado, n?o sei se vai entender. -respondeu.

  —A Christine vai saber como acalmá-lo.

  —Senhor Foxy, o seu tempo acabou. -disse o policial do outro lado.

  A liga??o caiu e o Jason correu contra o tempo, tinha que arranjar uma forma de tirar o Tony da pris?o antes que o Pete perceba que algo está errado.

  Kristy foi a advogada que conseguiu tirar o Tony da pris?o. Ela conseguiu que ele respondesse em liberdade até que se confirme que a droga é realmente dele.

  A notícia da pris?o do Tony deixou a Sra. Boston ainda mais chateada. E já era a hora de acabar com aquele assunto ligo de uma vez.

  Jason e Christine estavam num momento muito tenso, os seus rostos estavam próximos um do outro. Os seus batimentos estavam sintonizados. Um beijo estava prestes a acontecer. De repente, o telefone do Jason chamou.

  —Desculpa, preciso atender a liga??o.

  —Tudo bem. -respondeu Christine.

  —Boa tarde, Sra. Boston.

  —Jason, preciso que me fa?a um favor, organize uma festa no Casino e mande o convite à todos.

  —Mas assim do nada. N?o ir?o achar estranho.

  —Apenas fa?a o que digo. Sei que você vai saber resolver isso, pe?a ajuda à Christine.

  —Tudo bem. Faremos isso.

  Jason desligou o telefone e olhou para a Christine muito preocupado.

  —O que foi? O que a Sra. Boston queria afinal?

  Jason apenas olhou para Christine.

  —Acho que agora a Sra. Boston revelará a sua identidade a todos.

  —Como assim? Por que diz isso?

  —Ela pediu que eu preparasse uma festa no Casino e convidasse a todos.

  —O que se passa na cabe?a dela?

  —N?o sei, só sei que temos um grande trabalho a fazer.

  Jason e Christine prepararam a festa como a Sra. Boston havia pedido mandaram convite a todos ligados ao Casino.

  NO DIA DA FESTA

  Todos estavam no Casino aproveitando a festa tudo estava perfeito para a chegada da Sra. Boston.

  De repente, as portas se abriram, passos vindo de fora soaram.

  —Sr. Kim! -disse senhora Lucy. —O que fazes aqui? -perguntou.

  Sr. Kim apenas olhou para todos os presentes e anunciou a entrada da Sra. Boston.

  Todos ficaram chocados com a pessoa à sua frente.

  —N?o acredito! -disse Sr. Foxy. —Como isso é possível.

  Murmúrios e sussurros tomaram conta do sal?o inteiro.

  Pete olhou para Tony que n?o parecia surpreso com tudo aquilo.

  —Tony, você sabia disso? -perguntou.

  —Sim, eu sabia. -respondeu com um rosto muito satisfeito.